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Variabilidade observada da umidade do solo em floresta tropical e cerrado (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: BRUNO, ROGERIO DEITALI - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Assunto: UMIDADE DO SOLO
  • Language: Português
  • Abstract: O trabalho apresenta a análise de dados de 30 min de umidade do solo, coletados durante dois anos, em áreas de Floresta Tropical Úmida (perfil de 10 m sob floresta não perturbada e sob microclareira, no período de Mar/2002 a Dez/2003) em Santarém, PA, e de Cerrado Sensu Stricto (perfil de 2,5 m, no período de Jan/2001a Dez/2002) em Santa Rita do Passa Quatro, SP, utilizando refletômetros automáticos no domínio da frequência. Foi feita uma calibração dos sensores para os solos amostrados (latossolo amarelo argiloso na Floresta, e areia quartzosa no Cerrado) por gravimetria automática de amostras não deformadas, o que mostrou-se importante em corrigir a sub-estimativa da umidade resultante da calibração do fabricante (em até-48%). O armazenamento de água sob a Floresta reduziu-se em média 16% ('DA ORDEM DE' 76 mm de água por metro de profundidade) do total máximo medido, enquanto os mínimos absolutos reduziram-se de 'DA ORDEM DE' 17% (na superfície) até 4% (10m) em relação à capacidade de campo. O perfil sob a clareira mostrou-se notável e sistematicamente mais úmido que o perfil sob a floresta não perturbada, cuja redução sazonal máxima deu-se em 'DA ORDEM DE' 7% do total de água medido. Este umedecimento ocorreu possivelmente devido à redução da extração de água radicular, comparado com a área não perturbada. A estimativa da extração de água pelo balanço hídrico do solo, comparada com a evapotranspiração medida pelo método de eddy correlation indicou que aFloresta retira umidade substancialmente até 10 m, compatíveis com taxas médias de evapotranspiração de 2,5 a 4 mm dia'POT.-1. Nas condições mais úmidas do solo, a extração de água na floresta não perturbada concentrou-se nos primeiros 2 m de profundidade (DA ORDEM DE'60% da remoção total de água do solo). Em oposição, nos períodos de seca prolongada, a vegetação aparentemente otimizou a retirada de água nas camadas mais úmidas, entre 3 e 7 m de ) profundidade. Isto sugere um mecanismo adaptativo de minimizar o gasto de energia para remover umidade em potenciais mais negativos. Na área de Cerrado, as variações sazonais foram de 'DA ORDEM DE'50% do máximo medido ('DA ORDEM DE'88 mm de ´gua por metro de profuindidade). Este valor absoluto é próximo do observado na na floresta. De fato, nos solos argilosos (floresta), a capacidade de campo é bem mais alta (52 a 56%) do que nos solos arenosos (cerrado) (12 a 18%). No entanto, como o ponto de murcha permanente nos solos argilosos é muito superior ao dos arenosos, a capacidade de água disponível na floresta é apenas levemente superior (8 a 15%) do que no cerrado (7 a 10%). Devido à baixa retenção (capacidade de água disponível) no cerrado, as variações sazonais são muito abruptas. No cerrado, mesmo na estação seca, observou-se substancial evapotranspiração, de 1 a 2,5 mm dia'POT.-1', enquanto na floresta foi a cima de 3,5 mm dia'POT.-1'. E também, nestas circunstâncias, observou-se evidências de movimentosascendentes (por empuxo hidráulico ou ascensão capilar) até 20 cm de profundidade, representando 'DA ORDEM DE'6% da evapotranspiração no cerrado, e na floresta de 'DA ORDEM DE'10%. Na floresta os movimentos ascendentes foram observados em até 60 cm de profundidade.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.10.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      BRUNO, Rogério Deitali. Variabilidade observada da umidade do solo em floresta tropical e cerrado. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Bruno, R. D. (2004). Variabilidade observada da umidade do solo em floresta tropical e cerrado (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Bruno RD. Variabilidade observada da umidade do solo em floresta tropical e cerrado. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Bruno RD. Variabilidade observada da umidade do solo em floresta tropical e cerrado. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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