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Efeitos da radiação UVB em Iridaea cordata (Gigartinales, Rhodophyta) (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: MARTINEZ, NELSO PATRICIO NAVARRO - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIB
  • Subjects: RHODOPHYTA; RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
  • Language: Português
  • Abstract: Altos níveis de radiação UVB (280-320 nm) que atingem a região entremarés de Magallanes (Patagônia Chilena), representam um perigo para os organismos marinhos, entre eles as algas. Espécies como Iridaea cordata ficam expostas grande parte do dia à radiação UVB, o que pode afetar alguns processos fisiológicos importantes e se traduzir em efeitos adversos ao seu desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivos identificar e avaliar os possíveis efeitos da radiação UVB em alguns aspectos do desenvolvimento de I. cordata, considerando-se a sobrevivência de carpósporos, o desenvolvimento e o crescimento de discos de fixação e também de tetrasporófitos jovens e adultos, além de avaliar a concentração de pigmentos fotossintéticos e possíveis danos ultraestruturais. A espécie foi submetida a irradiâncias UVB registradas no período de verão no ambiente onde ela ocorre (0.03, 0.08 e 0.013 Wm-2 radiação três horas por dia) e comparados com a condição controle (ausência de UVB). As condições de cultivo para as algas mantidas no controle foram: 9±1ºC; fotoperíodo 12:12 (Luz: Escuro); irradiância de 55 µmol fóton.m-2.s-1; e água do mar enriquecida com solução de Provasoli (20mL.L-1). Os dados sugerem que os primeiros estádios de desenvolvimento da fase tetrasporofítica (carpósporos, discos de fixação e tetrasporófitos jovens) de I. cordata, cultivados em laboratório, bem como plantas procedentes da natureza são sensíveis as irradiâncias 0.08 e 0,13 Wm-2 de UVB, sendo que osprimeiros estádios parecem ser mais alterados. Nessas condições observaram-se também mudanças na morfologia de tetrasporófitos jovens e nos segmentos apicais dos talos adultos. Nesses últimos a irradiância 0,13 Wm-2 de UVB provocou a destruição das ficobiliproteínas, entanto que a clorofila-a não foi alterada. Quanto a ultraestrutura das células de segmentos apicais de I. cordata, quando submetidos a 0,15W.m-2 de irradiância UVB, observaram-se, em algumas células corticais, aumento da espessura da parede celular, enquanto que em outras, contornos irregulares e sem a distinção de organelas definidas. Este é um dos poucos trabalhos que avaliam ultraestrutural e morfologicamente os efeitos da radiação UVB em algas, constituindo-se em abordagens inéditas para macroalgas vermelhas. Esses resultados aliados as diferentes respostas observadas em estádios do desenvolvimento de I. cordata quando expostos à radiação UVB vem a contribuir para o entendimento da aclimatação da espécie em altas irradiâncias
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.12.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      NAVARRO MARTÍNEZ, Nelso. Efeitos da radiação UVB em Iridaea cordata (Gigartinales, Rhodophyta). 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Navarro Martínez, N. (2004). Efeitos da radiação UVB em Iridaea cordata (Gigartinales, Rhodophyta) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Navarro Martínez N. Efeitos da radiação UVB em Iridaea cordata (Gigartinales, Rhodophyta). 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Navarro Martínez N. Efeitos da radiação UVB em Iridaea cordata (Gigartinales, Rhodophyta). 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ]


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