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Investigação da flora ocular em pacientes com ceratife infecciosa não viral atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Brasil (2005)

  • Authors:
  • Autor USP: BERNARDES, CRISTIANE SANTOS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: ROO
  • Subjects: INFECÇÕES OCULARES (INVESTIGAÇÃO); HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS; OFTALMOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivo: Comparar a microbiota ocular de ambos os olhos na eventualidade de uma ceratite infecciosa unilateral não viraI e identificar com que freqüência as úlceras corneanas são causadas pela flora ocular. Métodos: Foram incluídos os pacientes que procuraram atendimento oftalmológico no ambulatório do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, com ceratite infecciosa de etiologia bacteriana ou fúngica confirmada através de exame microbiológico, infecção corneana unilateral e não usuário de lente de contato. Os pacientes foram submetidos a exame oftalmológico completo e colheita de material da córnea infectada e da borda palpebral e conjuntival do olho sadio. Novas culturas de controle da borda palpebral e conjuntiva, de ambos os olhos, foram colhidas com intervalos de 1, 3 e 6 meses após término do tratamento tópico. Utilizou-se o teste estatístico de McNemar para análise das amostras. Resultados: Foram incluídos 57 pacientes no estudo. Quanto aos agentes etiológicos das ceratites, 80,7% dos casos foram causados por bactérias e 19,30% por fungos. As culturas da borda palpebral e conjuntival foram analisadas nos meses 0, 1, 3 e 6 e não se encontrou diferença estatisticamente significante entre os dois locais com relação aos germes isolados. Ao se comparar os resultados das culturas da borda palpebral inferior de ambos os olhos, nos meses 1, 3 e 6, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre elas, com relação aos germes isolados. Um mês após términodo tratamento tópico evidenciou-se efeito residual do colírio sobre a flora conjuntival do olho tratado. Na borda palpebral este efeito não foi encontrado após o mesmo período. Staphylococcus epidermidis foi a bactéria mais freqüente na borda palpebral dos pacientes seguida, em ordem decrescente, por Staphylococcus aureus e Streptococcus viridans. Fungos não foram isolados nas culturas da flora palpebral. Em 22,80% dos casos foi isolado o mesmo germe na úlcera e na flora palpebral do olho adelfo e em 77,2% os resultados foram diferentes. Conclusão: No olho normal as floras da borda palpebral e da conjuntiva tendem a ser idênticas num mesmo tempo de exame. Uma vez cessado o estímulo modificador da flora da superfície de um olho, ela tende a se igualar à flora do olho adelfo. Uma vez cessado o estímulo modificador da flora ocular, ela tende a se igualar à flora do olho adelfo, mais rapidamente na borda palpebral do que na conjuntiva. No presente trabalho, cerca de 1/4 das úlceras foram presumivelmente causadas por microorganismos da própria flora ocular. Para um intervalo de confiança de 95%, a expectativa de ceratites infectadas causadas por microorganismos da flora varia de 13 a 36%
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.10.2005

  • How to cite
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    • ABNT

      BERNARDES, Cristiane Santos. Investigação da flora ocular em pacientes com ceratife infecciosa não viral atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Brasil. 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2005. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Bernardes, C. S. (2005). Investigação da flora ocular em pacientes com ceratife infecciosa não viral atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Brasil (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Bernardes CS. Investigação da flora ocular em pacientes com ceratife infecciosa não viral atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Brasil. 2005 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Bernardes CS. Investigação da flora ocular em pacientes com ceratife infecciosa não viral atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Brasil. 2005 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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