Sistemas de informação e mortalidade perinatal:: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos (2006)
- Authors:
- Autor USP: ALMEIDA, MARCIA FURQUIM DE - FSP
- Unidade: FSP
- DOI: 10.1590/s1415-790x2006000100008
- Subjects: MORTALIDADE PERINATAL; SAÚDE PÚBLICA; SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS; QUALIDADE DO PRODUTO
- Language: Português
- Abstract: O monitoramento da mortalidade perinatal depende da qualidade dos dados dos sistemas de informação. As diferentes definições para a notificação e cálculo da mortalidade perinatal podem afetar a magnitude e análise dos seus componentes. Comparou-se a disponibilidade de informações sobre nascidos vivos, óbitos fetais e neonatais precoces no Registro Civil, SIM e SINASC para oito unidades da federação com cobertura de eventos acima de 90 por cento, em 2002. Verificou-se que o SINASC apresenta maior cobertura de eventos que o registro civil e excelente completude de dados (superior a 99 por cento). O SIM apresenta situação distinta, há elevada ausência de informação sobre peso ao nascer (23,4 por cento), idade gestacional (9,1 por cento), idade da mãe (18,5 por cento), tipo de gravidez (13,8 por cento) e anos de estudo da mãe (40,6 por cento), para os óbitos fetais. Os óbitos neonatais precoces apresentam comportamento semelhante, com ausência do registro do peso ao nascer em 22,6 por cento, idade gestacional (17,8 por cento), tipo de gravidez (19,1 por cento), idade (27,9 por cento) e escolaridade da mãe (38,5 por cento). Não foi possível caracterizar se os óbitos fetais eram intra-parto ou ante-parto por falta de informação. No entanto, estes dados poderiam ser facilmente obtidos, pois mais de 95 por cento dos eventos ocorreram em estabelecimentos hospitalares. Os critérios para notificação de óbitos fetais e nascidos vivos nos sistemas de informação dificultam a comparaçãointernacional da magnitude e da participação de seus componentes da mortalidade perinatal. A ausência de informações compromete a obtenção de indicadores específicos, dificultando as atividades de monitoramento. Algumas atividades são indicadas para o aprimoramento do SIM
- Imprenta:
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- Título do periódico: Revista Brasileira de Epidemiologia
- ISSN: 1415-790X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 9, n. 1, p. 56-68, mar. 2006
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc
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ABNT
ALMEIDA, Márcia Furquim de et al. Sistemas de informação e mortalidade perinatal:: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 9, n. 1, p. 56-68, 2006Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1415-790x2006000100008. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Almeida, M. F. de, Alencar, G. P., Novaes, H. M. D., & Ortiz, L. P. (2006). Sistemas de informação e mortalidade perinatal:: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos. Revista Brasileira de Epidemiologia, 9( 1), 56-68. doi:10.1590/s1415-790x2006000100008 -
NLM
Almeida MF de, Alencar GP, Novaes HMD, Ortiz LP. Sistemas de informação e mortalidade perinatal:: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2006 ; 9( 1): 56-68.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s1415-790x2006000100008 -
Vancouver
Almeida MF de, Alencar GP, Novaes HMD, Ortiz LP. Sistemas de informação e mortalidade perinatal:: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2006 ; 9( 1): 56-68.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/s1415-790x2006000100008 - Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD 1998, Brasil, [resumo]
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Informações sobre o DOI: 10.1590/s1415-790x2006000100008 (Fonte: oaDOI API)
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