Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde (2006)
- Authors:
- Autor USP: ROSA E CAMPOS, MARIA ANGELA MIRIM DA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSM
- DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228
- Subjects: VIOLÊNCIA (ASPECTOS PSICOLÓGICOS;ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS); ESTUPRO (ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS;ASPECTOS PSICOLÓGICOS); SAÚDE DA MULHER; DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (PREVENÇÃO E CONTROLE); INFECÇÕES POR HIV (PREVENÇÃO E CONTROLE); GRAVIDEZ (ASPECTOS PSICOLÓGICOS); SERVIÇOS DE SAÚDE; ANTI-HIV; MAUS-TRATOS SEXUAIS INFANTIS (ASPECTOS PSICOLÓGICOS;ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS)
- Language: Português
- Abstract: A violência sexual caracteriza-se como complexo problema de saúde pública, que pode trazer conseqüências físicas e psicológicas para a saúde da pessoa exposta e vitimada. Em situações de risco, a contaminação pelas Doenças Sexualmente Transmissíveis e a gravidez indesejada podem ser prevenidas por meio da terapêutica quimioprofilática e transtornos emocionais podem ser amenizados mediante orientação psicológica precoce. O seguimento ambulatorial em especialidades, indicado pelo período de seis meses, possibilita verificar se houve eficácia na prevenção efetuada e orientar quanto à promoção à saúde. Com o intuito de conhecer algumas características das vítimas e de seus seguimentos ambulatoriais, avaliaram-se 305 prontuários de pessoas atendidas após violência sexual, em Centro de Referência, entre julho de 2003 a junho de 2004. Encontraram-se pessoas com idades até 77 anos e a mediana situou-se em 13 anos. Houve predomínio de vítimas do sexo feminino (89,2%), e as maiores freqüências foram observadas entre solteiras (49,8%), estudantes (47,2%) e com cor de pele branca (57%). Entre os agressores identificáveis, informados em 75,1% dos atendimentos, tiveram maior representatividade o padrasto (n=35) e o pai (n=31). Indicou-se profilaxia para gravidez em 23,9% dos atendimentos, para Doenças Sexualmente Transmissíveis em 29,5% e, para prevenção do vírus HIV, em 27,9%.Entre os seguimentos ambulatoriais, indicados nas especialidades de infectologia (70,8%) e ginecologia (58,8%), verificaram-se 60,4% de retorno em algum tipo de consulta em infectologia e 40,7%, em ginecologia. Seguimentos com psicólogo foram indicados para 98% das vítimas e destas, 23% passaram em algum tipo de retorno. Frente ao exposto, este estudo aponta para a necessidade de ações e políticas que possibilitem e favoreçam os seguimentos em consulta ambulatorial para vítimas de violência sexual, expostas ) ao risco de conseqüências à saúde física e psicológica.
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- Data da defesa: 30.11.2006
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
ROSA E CAMPOS, Maria Angela Mirim da. Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Rosa e Campos, M. A. M. da. (2006). Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228 -
NLM
Rosa e Campos MAM da. Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde [Internet]. 2006 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228 -
Vancouver
Rosa e Campos MAM da. Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde [Internet]. 2006 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228 (Fonte: oaDOI API)
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