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Avaliação clínica por amostragem da incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: TAVEIRA, LUIS ANTONIO DE ASSIS - FOB
  • Unidade: FOB
  • Subjects: ÚVULA BÍFIDA; CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR; BAURU (SP)
  • Language: Português
  • Abstract: Considerando-se a literatura, a prevalência de úvula bífida é muito mais alta do que a fenda palatina, com uma freqüência de um em cada 80 indivíduos brancos. Alguns trabalhos relatam uma freqüência de úvula bífida que varia de 1,44% a 10% nas populações estudadas1,2,3,5. Diante da divergência encontrada na literatura propusemos a realização deste estudo, a fim de avaliarmos a incidência de úvula bífida em crianças com idade escolar na cidade de Bauru. 2. Material e Métodos Para realização deste trabalho foram examinadas 762 crianças, independente de gênero, raça, religião ou classe socioeconômica, pertencentes às escolas públicas de diferentes regiões da cidade de Bauru. Os tecidos moles bucais foram examinados seguindo-se metodologia preconizada por TOMMASI4. Após uma avaliação dos resultados obtidos, os dados foram computados e a análise estatística aplicada. Aos pais ou responsáveis foi encaminhada uma carta de informação e esclarecimento quanto à pesquisa, bem como o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que deveria estar assinado por ocasião dos exames. Havendo alguma alteração dos tecidos bucais examinados, o responsável pelo menor seria comunicado e orientado para possível tratamento. Foi elaborada uma escala de classificação morfológica para as úvulas alteradas, sendo a mesma composta por subgrupos A, 1, 2, 3 e 4, onde A representaria um sulco mínimo (praticamente imperceptível em situações normais de não observação); um (1) representaria uma leve fenda,acometendo a porção mais inferior da úvula; dois (2) fenda também pequena, porém ligeiramente maior que a anterior; três (3) designaria uma divisão já notável e mais significativa; culminando com quatro (4), nível mais elevado da classificação, onde a úvula seria totalmente fendida, muitas vezes acometendo consigo porção do palato mole adjacente. 3. Resultados e Discussão Das 762 crianças examinadas, 448 eram do gênero feminino e 314 do gênero )masculino, com idades que variaram entre 6 e 17 anos. Todas as crianças tiveram analisadas as cavidades bucais, iniciadas pelos lábios, superiores e inferiores, externa e internamente; seguida pela mucosa jugal esquerda e direita; palatos duro e mole; língua (dorso, porção ventral, laterais direita e esquerda); soalho da boca; finalizando com a úvula. Dentro da classificação proposta, foram inseridas todas as ocorrências que fugiram à normalidade anatômica, sendo que do tipo A obteve-se o número de três úvulas (0,3936% do número total da amostra), Na nômina um (1) da classificação, foram encontrados dois espécimes (0,2624%); no subgrupo dois (2) da escala foi observada apenas uma úvula (0,1312%); em três (3) obteve-se uma ocorrência (0,1312%) e no grau máximo da classificação proposta, quatro (4), nenhuma. Ao total, encontrou-se um número de sete úvulas alteradas (0,9186% do total de 762 pacientes), com suas fendas, em maior ou menor grau, sendo as responsáveis por suas diferenças do padrão normal. Diversas outrasalterações foram encontradas durante a análise das estruturas bucais das crianças, e as que se fizeram necessárias, foram encaminhadas para tratamento. Dentro dessas alterações, observou-se a presença de lesões aftosas na mucosa bucal e jugal, morsicatio buccarum, língua geográfica e fissurada e tórus palatino. 4. Conclusões Com base na metodologia utilizada, considerando-se suas limitações, observamos e concluímos que a incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru, com faixa etária situando-se de seis a 17 anos, foi de 0,9186%. (sete indivíduos do total examinados)
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  • Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo

  • How to cite
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    • ABNT

      DELLISA, Paula Roberta Rocha e ZEDEBSKI, Rosário de Arruda Moura e TAVEIRA, Luís Antônio de Assis. Avaliação clínica por amostragem da incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru. 2006, Anais.. São Paulo: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2006. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Dellisa, P. R. R., Zedebski, R. de A. M., & Taveira, L. A. de A. (2006). Avaliação clínica por amostragem da incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru. In Resumos. São Paulo: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.
    • NLM

      Dellisa PRR, Zedebski R de AM, Taveira LA de A. Avaliação clínica por amostragem da incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru. Resumos. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Dellisa PRR, Zedebski R de AM, Taveira LA de A. Avaliação clínica por amostragem da incidência de úvula bífida na população escolar de Bauru. Resumos. 2006 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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