A Megafauna bêntica da região costeira adjacente ao complexo estuarino da baixada Santista, São Paulo (2006)
- Authors:
- Autor USP: VANIN, ANA MARIA SETUBAL PIRES - IO
- Unidade: IO
- Assunto: FAUNA MARINHA
- Language: Português
- Abstract: O complexo estuarino da Baixada Santista tem sido alvo de intensas atividades antrópicasdecorrentes da exploração pesqueira, do tráfego marítimo, de obras costeiras e oceânicas, do turismo, de indústrias e do desenvolvimento de grandes núcleos populacionais. Conseqüentemente, trata-se de uma área sujeita a consideráveis impactos ambientais. Neste contexto, é de suma importância descrever e avaliar o funcionamento do ecossistema marinho, a fim de minimizar os impactos e propor um gerenciamento costeiro adequado para a área. Este trabalho é parte integrante do Projeto "A influência do complexo estuarino da Baixada Santista sobre o ecossistema da plataforma adjacente - ECOSAN", e visa analisar a composição e a estrutura da megafauna bêntica da Baía de Santos. Viagens de campo mensais foram realizadasa bordo dos barcos de pesquisa do Instituto oceanográfico da USP, entre janeiro e dezembro de 2005. Foram feitos arrastos de 10 minutos (captura por esforço) em seis estações de coleta, entre os 6 e 12 m de profundidade, utilizando uma rede de portas. Os invertebrados da megafauna foram separados a bordo em grandes grupos taxonômicos, colocados em sacos plásticos e congelados, para posterior processamento do material em laboratório. Para a caracterização abiótica de cada estação, medidas hidrográficas de temperatura e salinidade foram obtidas por meio de CTD. Em laboratório, após uma triagem fina, os organismos foram identificados até onível específico,contados e pesados com auxílio de balança digital, semi-analítica. Em 72 arrastos foram obtidos 28.607 organismos, totalizando uma biomassa de 165,0 Kg. Foram identificadas 45 espécies, pertencentes à 13 grandes grupos. Os crustáceos predominaram, sendo representados principalmente por duas espécies de siris, Callinectes danae e C. ornatus, além de Xiphopenaeus kroyeri ("camarão sete-barbas"). Houve variabilidade espacial e temporal na distribuição dos organismos. Ocorreram densidades mais elevadas entre janeiro e julho, sendo o valor máximo de 1.015 ind./arrasto obtido em janeiro. Quanto à biomassa, ocorreram valores mais baixos a partir de agosto, verificando-se uma variação entre 0,4 e 7,3 Kg/arrasto. A diversidade variou entre 0,17 e 2,92 bits/ind, com valores mais elevados no verão e menores no inverno.
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- Título do periódico: resumos
- Conference titles: Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 3
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ABNT
PIRES-VANIN, Ana Maria Setubal et al. A Megafauna bêntica da região costeira adjacente ao complexo estuarino da baixada Santista, São Paulo. 2006, Anais.. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 2006. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Pires-Vanin, A. M. S., Bromberg, S., Souza, A. M. T. de, & Rodrigues, C. W. (2006). A Megafauna bêntica da região costeira adjacente ao complexo estuarino da baixada Santista, São Paulo. In resumos. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. -
NLM
Pires-Vanin AMS, Bromberg S, Souza AMT de, Rodrigues CW. A Megafauna bêntica da região costeira adjacente ao complexo estuarino da baixada Santista, São Paulo. resumos. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Pires-Vanin AMS, Bromberg S, Souza AMT de, Rodrigues CW. A Megafauna bêntica da região costeira adjacente ao complexo estuarino da baixada Santista, São Paulo. resumos. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ] - Spatial pattern of benthic macrofauna in a sub-tropical shelf, São Sebastião Channel, southeastern Brazil
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