Glândula sublingual de ratos com diabetes avançado induzido pela aloxana: análise histomorfométrica (2007)
- Authors:
- Autor USP: ASSIS, GERSON FRANCISCO DE - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: GLÂNDULA SUBLINGUAL; DIABETES MELLITUS
- Language: Português
- Abstract: 1. Objetivos A hiperglicemia crônica do Diabetes Mellitus interfere na morfologia da glândulas salivares, levando a um quadro clínico de xerostomia, que parece ser mais grave ao longo da doença1. O objetivo do atual trabalho foi avaliar as alterações histomorfométricas das glândulas sublinguais de ratos após períodos de 1, 3 e 6 meses de indução do diabetes pela aloxana. 2. Material e Métodos O diabetes experimental foi induzido quimicamente pela administração endovenosa de aloxana (5, 6 dioxiuracil monohidrato), na dose única de 42 mg/kg de peso corporal. No 14o dia após a indução do diabetes ou do seguimento (animais não diabéticos) foram realizados exames laboratoriais e clínicos analisados (Tab.1) para caracterização do estado hiperglicêmico2 como dosagens da glicemia de jejum e glicose urinária, ingestão hídrica e alimentar e diurese. Ao termino dos períodos de 1, 3 e 6 meses exames laboratoriais e clínicos foram realizados (Tab.1) e as glândulas sublinguais (5/período) foram coletadas e processadas histologicamente. Nos cortes teciduais foram determinados, a densidade de volume (Vvi) e o volume absoluto dos diversos compartimentos da glândula sublingual. Os dados estereológicos foram confrontados entre grupos, pela análise de variância (ANOVA), com p < 0,05. 3. Resultados e Discussão A massa corporal dos animais diabéticos, de 1, 3 e 6 meses, foram, respectivamente, 42%, 63% e 48% menores, em relação ao não diabético. Já, a massa da glândula sublingual nãoapresentou diferença, estatisticamente significante, entre os grupos. Quanto a densidade de volume apenas a dos ácinos mucosos apresentaram diferenças estatísticas (p<0,05), sendo que no grupo diabético de 3 e 6 meses foram em média 0,09 vezes maior, em relação ao não diabético. Já, o volume da célula acinosa mucosa do grupo diabético de 1 e 3 meses foi, respectivamente, 45% e 29% menor em relação ao diabético do mesmo período. Como o volume absoluto ) dos ácinos mucosos foi similar ao não diabético, podendo inferir que, houve aumento no número de células acinosas. O volume absoluto dos ductos intercalares e estriados e excretores no grupo diabético de 3 e 6 meses foi em média 53% menor em relação ao não diabético do mesmo período. 4. Conclusão O diabetes induzido pela aloxana por um período de até 6 meses sem controle hormonal provoca mudanças morfológicas no sistema de ductos e ácinos da glândula sublingual do rato, mas essas mudanças não alteram a massa glandular, embora possa interferir na qualidade da saliva secretada
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2007
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
VERGILIO, Marina Massúfero et al. Glândula sublingual de ratos com diabetes avançado induzido pela aloxana: análise histomorfométrica. 2007, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007. . Acesso em: 25 abr. 2024. -
APA
Vergilio, M. M., Cestari, T. M., Rodrigues, P. A. L., & Assis, G. F. de. (2007). Glândula sublingual de ratos com diabetes avançado induzido pela aloxana: análise histomorfométrica. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Vergilio MM, Cestari TM, Rodrigues PAL, Assis GF de. Glândula sublingual de ratos com diabetes avançado induzido pela aloxana: análise histomorfométrica. Resumos. 2007 ;[citado 2024 abr. 25 ] -
Vancouver
Vergilio MM, Cestari TM, Rodrigues PAL, Assis GF de. Glândula sublingual de ratos com diabetes avançado induzido pela aloxana: análise histomorfométrica. Resumos. 2007 ;[citado 2024 abr. 25 ] - Análise morfométrica da glândula sublingual de ratos submetidos à inalação crônica da fumaça do cigarro
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