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Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: VERISSIMO, CECILIA JOSE - FZEA
  • Unidade: FZEA
  • Sigla do Departamento: ZAZ
  • Subjects: ADAPTAÇÃO ANIMAL; OVINOS; REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL ANIMAL
  • Language: Português
  • Abstract: O trabalho, composto de quatro experimentos, teve como objetivo geral avaliar a tolerância ao calor em ovinos, sua relação com a coloração do pelame e a presença ou ausência de lã em ovelhas de raças lanadas e deslanadas. Os experimentos foram conduzidos no Instituto de Zootecnia, localizado em Nova Odessa, Estado de São Paulo (22º42'S e 47º18'W, 570m de altitude). Nos primeiros três experimentos, avaliaram-se 83 ovelhas, das raças Santa Inês (31), Morada Nova (15), Texel (14), Suffolk (11) e Ile de France (12). O índice de tolerância ao calor (ITC) foi calculado pela fórmula 10 - (TR2 - TR1), através das temperaturas retais registradas às 13h (TR1), após duas horas em descanso na sombra, e às 15h, após uma hora de exposição à radiação solar direta e uma hora de descanso à sombra (TR2). No quarto experimento, 90 ovelhas, 18 de cada raça, foram avaliadas quanto à temperatura retal (TR) e freqüência respiratória (FR) às 8h, 13h (após duas horas em descanso à sombra), 14h (após uma hora de exposição ao sol), e depois a cada 15 minutos, na sombra, até às 15h, originando quatro TR2 para cálculo dos índices. Verificou-se que não houve diferença na tolerância ao calor entre animais da raça Santa Inês de pelagem clara e escura. A raça Texel (lanada) teve menor variação de temperatura entre os dois horários, e obteve melhor índice de tolerância ao calor (P<0,05) do que a raça deslanada Morada Nova. Ovelhas das raças Suffolk e Ile de France tiveram altos índices detolerância ao calor, independente do fato de estarem ou não tosquiadas. No experimento 4, ovelhas da raça Santa Inês tiveram TR inferiores (P<0,05) à TR de algumas raças lanadas, às 13h, 14h, 14h30min e 14h45min. Em todas as raças, não houve diferença (P>0,05) entre as TR medidas às 8h e 13h, assim como não foram encontradas diferenças (P>0,05) entre elas quanto à TR da manhã e aos 60 min após o estresse (15h). As ovelhas deslanadas tiveram ) FR inferiores (P<0,05) às lanadas. Não houve diferença (P>0,05) entre o ITC calculado com base na TR2 aos 45 e 60 min pósestresse. Concluiu-se que o tempo de registro da TR2 para a espécie ovina pode ser antecipado de 60 para 45 minutos após o estresse, e que as ovelhas avaliadas estão adaptadas ao clima do Estado de São Paulo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.03.2008
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      VERÍSSIMO, Cecília José. Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29042008-084942/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Veríssimo, C. J. (2008). Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Pirassununga. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29042008-084942/
    • NLM

      Veríssimo CJ. Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29042008-084942/
    • Vancouver

      Veríssimo CJ. Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil [Internet]. 2008 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29042008-084942/

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