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Estudo longitudinal do crescimento e da vitalidade feta em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípides (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: CALDERON, ANA CAROLINA DOS SANTOS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: DOENÇAS HEMATOLÓGICAS; GRAVIDEZ; ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER; ANTICOAGULANTES (RESULTADOS)
  • Language: Português
  • Abstract: A avaliação do crescimento e da vitalidade de fetos de gestantes com colagenoses é de fundamental importância para diagnóstico e seguimento destas entidades clínicas. Gestações em mulheres com síndrome dos anticorpos anti-fosfolípides (SAAF) são consideradas de alto risco para aborto recorrente espontâneo, restrição de crescimento intra-uterino, parto pré-termo, pré-eclâmpsia e trombose vascular. Objetivos: Avaliar longitudinalmente o crescimento e a vitalidade fetal nas pacientes com SAAF. Pacientes e métodos: Foram investigadas 25 gestantes com diagnóstico de SAAF, com idade inferior a 45 anos e idade gestacional de 24semanas no momento da inclusão no estudo até o nascimento, atendidas no Ambulatório de Gestação de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Foi avaliado o crescimento fetal a partir de 24 semanas mensalmente. O estudo da avaliação da vitalidade fetal foi realizado a partir de 32 semanas quinzenalmente e semanalmente a partir de 36 semanas até o nascimento. Os exames ultra-sonográficos serão realizados utilizando equipamento ATL, Philips, modelo HDI 3500. Na avaliação da vitalidade fetal foi considerado o exame ultra-sonográfico composto pelo estudo hemodinâmico fetal através da avaliação dopplervelocimétrica da artéria umbilical, cerebral média fetal, estudo do perfil biofísico fetal e o estudo do índice de líquido amniotico. Foi realizado o estudo Doppler da artéria uterina na 24-26ª semana de gestação eposteriormente na 32ª semana. Resultados: Foram estudadas 25 gestantes com SAAF acompanhadas no Ambulatório de Gestação de Alto Risco do HCFMRP - USP, com idade média de 29,84 anos. Quanto ao número de gestações, 44% cursavam a segunda ou terceira gestação e outros 44% tinham 4 ou mais gestações. Nos critérios clínicos para SAAF, 60% tinham antecedente de perda gestacional com mais ) de 10 semanas sem causa aparente e no critério laboratorial, 32% apresentavam anti-b2-glicoproteína positivo. Quanto à via de parto, a distribuição foi proporcional entre parto vaginal e cesariana (48% e 52%, respectivamente). A resolução se deu, em média, com 36,8 semanas pelo TA e 37,48 semanas pelo US corrigido. Quanto aos dados dos recém-nascidos, 64% eram do sexo feminino, peso médio de 2863g e estatura de 47cm, com Apgar de 1° minuto menor que 7 em apenas 4% dos casos e Apgar de 5° minuto maior que 7 em 100% dos casos. Como complicações apresentadas durante a gestação destas pacientes observamos casos de pré-eclâmpsia, eclâmpsia, restrição de crescimento intra-uterino, oligoâmnio, hipertensão arterial gestacional e descolamento prematuro de placenta. A média do peso fetal esperado para cada idade gestacional foi a seguinte: com 24 semanas, 724g; com 28 semanas, 1196g; com 32 semanas, 1958g; com 36 semanas, 2786g, e com 38 semanas, 3176g. Quanto ao doppler de artérias uterinas observamos prevalência de incisura na artéria uterina esquerda de 12% com 24 semanas de idade gestacional e de8% com 32 semanas; para a artéria uterina direita, observamos prevalência de 8% tanto com 24 semanas quanto com 32 semanas. Na avaliação do doppler fetal, a média para os índices de resistência da artéria cerebral média foi de 0,82 com 32 semanas, 0,81 com 36 semanas, 0,70 com 37 semanas e 0,78 com 38 semanas. Quanto ao doppler da artéria umbilical, a média foi de 0,61 para 32 semanas, 0,60 para 36 semanas, 0,59 para 37 semanas e também para 38 semanas. Conclusões: A avaliação Doppler das artérias uterinas no presente estudo mostrou diferença estatisticamente significante quando comparando o grupo SAAF com gestantes sem patologias, mesmo diante da instituição precoce da terapêutica anticoagulante. Já a avaliação da vitalidade e do crescimento fetal ) mostrou efeitos positivos com a terapêutica anticoagulante instituída o mais precocemente possível durante a gestação e o acompanhamento rigoroso durante o pré-natal, tanto através da avaliação clínica quanto através do acompanhamento ultrassonográfico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.02.2010

  • How to cite
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    • ABNT

      CALDERON, Ana Carolina dos Santos. Estudo longitudinal do crescimento e da vitalidade feta em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípides. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Calderon, A. C. dos S. (2010). Estudo longitudinal do crescimento e da vitalidade feta em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípides (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Calderon AC dos S. Estudo longitudinal do crescimento e da vitalidade feta em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípides. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Calderon AC dos S. Estudo longitudinal do crescimento e da vitalidade feta em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípides. 2010 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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