Avaliação da capacidade para o trabalho e fadiga entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de urgência na Amazônia Ocidental (2009)
- Authors:
- Autor USP: VASCONCELOS, SULEIMA PEDROZA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853
- Subjects: FADIGA (MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS); PSICOMOTRICIDADE; AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRABALHO; ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA (RECURSOS HUMANOS); CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICA; SERVIÇO HOSPITALAR DE ENFERMAGEM (RECURSOS HUMANOS); ESTUDOS TRANSVERSAIS; PERCEPÇÃO
- Language: Português
- Abstract: Introdução: O trabalho da equipe de enfermagem nas unidades hospitalares, voltado à assistência aos seres humanos, pode gerar desgastes e tensões de natureza diversa. Objetivo: analisar os fatores associados à capacidade inadequada para o trabalho e à percepção de alta fadiga entre trabalhadores de enfermagem. Métodos: estudo transversal desenvolvido em 272 trabalhadores pertencentes à equipe de enfermagem do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco - Acre. Os dados foram coletados por meio de entrevistas utilizando os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, condições de trabalho e estilo de vida; Índice de Capacidade para o Trabalho - ICT e Questionário de Percepção de Fadiga. Para análise dos fatores associados à capacidade para o trabalho e percepção de fadiga foi utilizada regressão de Poison bivariada e múltipla. A análise múltipla seguiu um modelo conceitual considerando quatro níveis hierárquicos: fatores sociodemográficos, condições de trabalho, estilode vida e morbidades referidas. Resultados: A média de idade da população foi de 41,7 anos e 82 por cento dos usjeitos eram do sexo feminino. Cosntatou-se que 69,5 por cento não praticavam atividade física, 16 por cento eram tabagistas e 15,4 por cento ingeriram bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Com referência à categoria profissional, 50,3 por cento eram técnicos de enfermagem e a jornada de trabalho semanal total foi de 63,6 horas em média.As morbidades referidas com diagnóstico médico mais prevalentes foram: doenças músculo-esqueléticas (48,4 por cento), lesões (35 por cento) e doenças do aparelho digestivo (33,5 por cento). As morbidades referidas sem diagnóstico médico obtiveram as seguintes prevalências: doenças músculo-esqueléticas (28,7 por cento), doenças neurológicas e dos órgãos dos sentidos (16,6 por cento) e transtornos mentais (9,9 por cento). A prevalência de capacidade inadequada para o trabalho foi de 40,8 por cento. As variáveis associadas à perda da capacidade para o trabalho foram: sexo, outro vínculo empregatício, número de funcionários insuficientes, tarefas repetitivas e monóton as, referência a 3 ou mais morbidades sem diagnóstico médico de alto nível de fadiga. A prevalência de fadiga alta foi de 25,7 por cento e os fatores associados foram renda e morbidades referidas com diagnóstico médico.
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- Data da defesa: 03.12.2009
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
VASCONCELOS, Suleima Pedroza. Avaliação da capacidade para o trabalho e fadiga entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de urgência na Amazônia Ocidental. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853. Acesso em: 02 jun. 2024. -
APA
Vasconcelos, S. P. (2009). Avaliação da capacidade para o trabalho e fadiga entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de urgência na Amazônia Ocidental (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853 -
NLM
Vasconcelos SP. Avaliação da capacidade para o trabalho e fadiga entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de urgência na Amazônia Ocidental [Internet]. 2009 ;[citado 2024 jun. 02 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853 -
Vancouver
Vasconcelos SP. Avaliação da capacidade para o trabalho e fadiga entre trabalhadores de enfermagem em um hospital de urgência na Amazônia Ocidental [Internet]. 2009 ;[citado 2024 jun. 02 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-27012011-160853 (Fonte: oaDOI API)
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