Necessidade de rabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida (2010)
- Authors:
- Autor USP: YAMAMOTO, MARCOS KAZUO - FO
- Unidade: FO
- Sigla do Departamento: ODC
- Subjects: EXTRAÇÃO DENTÁRIA; TERCEIRO MOLAR; CIRURGIA BUCAL
- Language: Português
- Abstract: As fraturas de mandíbulas são freqüentes e o seu tratamento é por meio de fixação interna rígida. Complicações podem ocorrer após o tratamento das fraturas mandibulares levando a necessidade de reabordagem cirúrgica, havendo poucos estudos a esse respeito na literatura. A proposta deste estudo retrospectivo foi avaliar as características, os possíveis fatores de risco e os tipos de tratamento realizado em pacientes que necessitaram de reabordagem cirúrgica de fraturas de mandíbula tratadas com fixação interna rígida (FIR). Dentre 364 pacientes tratados por fraturas de mandíbula com FIR, houve 17 pacientes (4,7%) que necessitaram de reabordagem cirúrgica, tendo sido incluídos três pacientes provenientes de outros serviços, totalizando 20 casos com necessidade de nova cirurgia. Houve predomínio do gênero masculino, com idade média de 31,4 anos, sendo freqüentes o tabagismos e o etilismo. Foram freqüentes fraturas múltiplas e cominutivas na regiões de corpo e ângulo mandibular, dente no traço e exposição intra-oral da fratura. O tempo de espera para primeira cirurgia foi alto e o acesso extra-oral e o sistema de fixação menos rígido 2.0 mm foram freqüentes. As complicações mais comuns foram dor, infecção e mobilidade anormal. Nas culturas bacterianas houve predomínio do Staphylococcus aureus e a imagem mais freqüente foi de reabsorção óssea difusa, seguida por parafuso solto, seqüestro ósseo, traço de fratura visível, fixação solta e placa fraturada. A reabordagem cirúrgica ocorreu em média de 7,5 meses após a primeira cirurgia e constou de remoção dos meios de fixação associada ou não a nova fixação ou ainda a remoção de seqüestro ósseo, sendo que apenas um caso necessitou de refraturaHistologicamente houve predomínio de osteomielite crônica. Os diagnósticos em ordem decrescente foram infecção, pseudoartrose, osteomielite e placa exposta, sendo que muitos pacientes tiveram mais de um diagnóstico. Foi destacada a freqüência de tabagismos e etilismo, fraturas múltiplas e cominutivas na região de corpo e ângulo mandibular, dente no traço, exposição intra-oral, tempo de espera alto e acesso exra-oral predispondo complicações das fraturas mandibulares e exames de imagem de reabsorção óssea, fixação e parafusos solto e seqüestro ósseo e diagnóstico histológico de osteomielite como caracteríticas dos casos requerendo nova cirurgia
- Imprenta:
- Data da defesa: 11.06.2010
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ABNT
YAMAMOTO, Marcos Kazuo. Necessidade de rabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-18112010-124009/. Acesso em: 18 abr. 2024. -
APA
Yamamoto, M. K. (2010). Necessidade de rabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-18112010-124009/ -
NLM
Yamamoto MK. Necessidade de rabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-18112010-124009/ -
Vancouver
Yamamoto MK. Necessidade de rabordagem cirúrgica após tratamento de fraturas mandibulares por fixação interna rígida [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-18112010-124009/
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