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Será mesmo que a revolução terminou?: filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1802) (2010)

  • Authors:
  • Autor USP: CRISSIUMA, RICARDO - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLF
  • Subjects: FILOSOFIA (HISTÓRIA); CETICISMO; FILOSOFIA DA HISTÓRIA
  • Language: Português
  • Abstract: Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva,em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.12.2010
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      CRISSIUMA, Ricardo. Será mesmo que a revolução terminou?: filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1802). 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08022011-124640/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Crissiuma, R. (2010). Será mesmo que a revolução terminou?: filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1802) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08022011-124640/
    • NLM

      Crissiuma R. Será mesmo que a revolução terminou?: filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1802) [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08022011-124640/
    • Vancouver

      Crissiuma R. Será mesmo que a revolução terminou?: filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1802) [Internet]. 2010 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08022011-124640/

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