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Trabalho de evento-resumo periodico

Epidemiologia e equidade (2010)

  • Autor:
  • Autor USP: MACHADO, MARIA APARECIDA MIRANDA DE PAULA - FOB
  • Unidade: FOB
  • Subjects: EPIDEMIOLOGIA; EQUIDADE; SAÚDE PÚBLICA
  • Language: Português
  • Abstract: A epidemiologia busca conhecer o diagnóstico populacional de saúde para traçar planos de ação e estratégias pertinentes. Dessa forma, facilita compreender a aplicação dessa ciência ao campo da Saúde Coletiva e ao fato de ser um instrumental indispensável a todos os níveis do atual Sistema Único de Saúde. Contudo, considerando a população brasileira e as iniquidades históricas socioeconômicas que assolam o país, de que epidemiologia estamos falando? Desse ponto de vista há duas correntes teóricas nas abordagens sociais do processo saúde-doença: a teoria da multicausalidade e a teoria da determinação social. A primeira caracteriza-se por tratar os fatores causais e parâmetros de organização social e cultural como equivalentes hierarquicamente. A segunda é diferenciada da anterior pela importância que confere à organização social na produção do processo saúde-doença. Dentro dessa abordagem, correntes culturais, teóricas e metodológicas, salientam significados simbólicos existentes na organização microssocial para efetividade das intervenções de controle. As tendências comportamentais fornecem elementos para compreensão de um dos componentes da vulnerabilidade às doenças (comportamento) e das modalidades de respostas face às propostas de intervenção. No âmbito da investigação científica em saúde, atualmente, busca-se construir aproximações multidisciplinares para avançar o conhecimento sobre problemas complexos. Assim, as desigualdades em saúde podem ser abordadas verificando diferenças absolutas nas condições de vida de populações distintas, e de outro lado, por meio de diferenças relativas entre as mesmas. Utilizando a primeira perspectiva, a situação de saúde é atribuída diretamente à privação, sendo melhor aceita pelos pesquisadores e população, visto a relação direta entre as demandas e os problemas de saúde. (continua)(Continuação) Ao adotar a segunda perspectiva, as desigualdades ostentam diferenciais relativos entre os sujeitos que ocupam as distintas posições sociais que se revelam em qualquer sociedade. Nessa abordagem, monitorar as tendências sociais e de saúde da comunicação humana deixa de ser paradoxal. ATUALIDADE E AVANÇOS A Fonoaudiologia, assim como outras profissões de saúde, embora esteja assumindo uma formação diferenciada, ainda reduz as desigualdades em saúde às diferenças individuais, mais estritamente, às biológicas, ou como medida de variação da saúde entre indivíduos de uma população, considerando como complemento natural das medidas médias de saúde da população e, nessa forma de atuar, vem adotando uma epidemiologia excludente. DESAFIOS PARA A FONOAUDIOLOGIA Estudar a população considerando a articulação entre as dimensões: 1. macrossocial: condições gerais dos indicadores sociais, incluindo os aspectos políticos. 2. intermediária: organização social geral e local que possa dar suporte ao indivíduo. 3. microssocial: tessitura familiar e pessoal
  • Imprenta:
  • Source:
  • Conference titles: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
    • How to cite
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    • ABNT

      MACHADO, Maria Aparecida Miranda de Paula. Epidemiologia e equidade. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. . Acesso em: 24 abr. 2024. , 2010

    • APA

      Machado, M. A. M. de P. (2010). Epidemiologia e equidade. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

    • NLM

      Machado MAM de P. Epidemiologia e equidade. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2010 ; 15 667.[citado 2024 abr. 24 ]

    • Vancouver

      Machado MAM de P. Epidemiologia e equidade. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2010 ; 15 667.[citado 2024 abr. 24 ]

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