Hiperglicemia protege o coração após infarto do miocárdio: aspectos da sobrevivência e morte celular programada (2010)
- Authors:
- USP affiliated authors: CURI, RUI - ICB ; LACCHINI, SILVIA - ICB
- Unidade: ICB
- Subjects: FISIOLOGIA (HUMANO); ANATOMIA (HUMANO)
- Language: Português
- Abstract: Estudos mostram que a exposição ao meio hiperglicêmico ou diabetes protege o coração contra insultos patológicos, incluindo isquemia. A ativação de fatores anti-apoptóticos e proliferativos parece estar envolvida com esta cardioproteção. Este estudo foi desenhado para avaliar o papel da hiperglicemia diabética após infarto do miocárdio (IM) sobre a função cardíaca, sobrevida e morte celular programada nos corações de ratos. Métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em 4 grupos (n=8): controle (C), diabético (D), infarto do miocárdio (I) e Diabético infartado (DI). Após 15 dias de IM (cirurgia de ligadura da artéria coronária) e/ou 30 dias de diabetes (induzido por injeção e.v de estreptozotocina, 50mg/Kg), o tamanho da área de acinesia, as funções sistólica e diastólica. foram avaliados por ecocardiografia. Nos ventrículos esquerdos foram avaliados a expressão de citocinas anti- e pro-inflamatórias (TNF-a, IL-1b, IL-6 e IL-10) por ELISA; a expressão dos genes de sobreviva e morte celular (Bax, Fas, p53, Bcl-2, HIF-1a, VEGFa e IL8r) por PCR em Tempo Real; a expressão dos transportadores de Glicose (Glut 1 e 4) por Western Blotting e a atividade da caspase 3 por espectrofluorimetria.Foram realizadas análises histológicas para quantificação da densidade capilar e fibrose.Resultados: No grupo DI, após 15 dias de IM, a função sistólica (fração de ejeção e encurtamento) manteve-se preservada, enquanto não se identificou progressão da disfunção diastólica (tempo de relaxamento isovolumétrico e desaceleração da onda E). Além disso, os animais desse grupo apresentaram redução de 36% da área de acinesia. As citocinas inflamatórias estavam reduzidas, e a apoptose ativada (aumento de p53, Fas, Bax e atividade da caspase 3). Além disso, os fatores de sobrevida celular (Bcl-2, HIF-1a, VEGFa e IL8r) também estavam aumentados, provavelmente associados à angiogênese com aumento de capilares, antes e após IM, além de redução de fibrose e melhor aproveitamento do substrato energético pelo aumento de expressão do Gut-1. Conclusões: Os resultados sugerem aumento da plasticidade e resistência celular à injúria isquêmia induzida pela hiperglicemia crônica nos corações dos ratos diabéticos.
- Imprenta:
- Publisher: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2010
- Conference titles: Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
-
ABNT
LOUREIRO, Tatiana Cabral et al. Hiperglicemia protege o coração após infarto do miocárdio: aspectos da sobrevivência e morte celular programada. 2010, Anais.. São Paulo: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, 2010. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Loureiro, T. C., Rodrigues, B., Sirvente, R., Rabechi, N. B., Lacchini, S., Curi, R., & Irigoyen, M. C. C. (2010). Hiperglicemia protege o coração após infarto do miocárdio: aspectos da sobrevivência e morte celular programada. In . São Paulo: Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. -
NLM
Loureiro TC, Rodrigues B, Sirvente R, Rabechi NB, Lacchini S, Curi R, Irigoyen MCC. Hiperglicemia protege o coração após infarto do miocárdio: aspectos da sobrevivência e morte celular programada. 2010 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Loureiro TC, Rodrigues B, Sirvente R, Rabechi NB, Lacchini S, Curi R, Irigoyen MCC. Hiperglicemia protege o coração após infarto do miocárdio: aspectos da sobrevivência e morte celular programada. 2010 ;[citado 2024 abr. 19 ] - Hyperglycemia protects the heart after myocardial infarction: aspects of programmed cell survival and cell death
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