Caracterização de cepas aflatoxigênicas e não aflatoxigênicas de Aspergillus Seção Flavi isoladas de grãos de milho cultivados em diferentes regiões do Brasil (2011)
- Authors:
- Autor USP: CORREA, BENEDITO - ICB
- Unidade: ICB
- Assunto: MICROBIOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: Aflatoxinas podem ocasionar grandes perdas econômicas e sérios riscos para a saúde humana e animal. Os maiores produtores pertencem a espécies de Aspergillus seção Flavi , que podem contaminar uma grande variedade de grãos. Técnicas moleculares como também o tamanho e tipo de esclerócio produzido pelas cepas podem auxiliar na identificação das espécies de Aspergillus, além disso, esses dados podem ser correlacionados com a produção de aflatoxinas. Os objetivos desse trabalho foram caracterizar a diversidade genética utilizando a técnica de AFLP, determinar o tipo e tamanho dos esclerócios produzidos, avaliar o potencial toxigênico de cepas de Aspergillus isoladas de grãos de milho provenientes de diferentes regiões do Brasil e averiguar se a técnica de PCR em tempo real baseada na quantificação dos transcritos de aflR e aflP é apropriada para estimar os níveis de produção de aflatoxinas pelas cepas. Todos os 75 isolados foram classificados como A. flavus e o dendrograma obtido demonstrou elevada variabilidade intraespecífica entre os isolados.Considerando a produção de esclerócios, 34% foram considerados como tipo S e 66% tipo L. Dentre as cepas produtoras de aflatoxinas, 52,8% produziram AFB1¬ e 47,2% AFB1 + AFB2. Análise estatística demonstrou ausência de correlação entre a produção de esclerócios e produção de aflatoxinas, como também entre os diferentes grupos do dendrograma e produção de aflatoxinas. Considerando a expressão relativa de aflR e aflP, observou-se baixa correlação positiva entre a expressão desses genes e a produção de AFB1 e AFB2, e elevada correlação positiva entre a expressão de aflR e aflP. Ao contrário das diferentes cepas padrão (Aspergillus oryzae NRRL 1989, IMI321315; A. flavus IMI 190; A. nomius ATCC 15546 e A. parasiticus NRRL 2999), A. oryzae ATCC 7282 demonstrou ausência de expressão de aflR e aflP. Esses resultados ressaltam a necessidade de identificação de marcadores reprodutíveis e confiáveis com o objetivo de se obter elevada correlação com a produção de aflatoxinas.
- Imprenta:
- Publisher: Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM)
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2011
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Microbiologia
-
ABNT
ROCHA, Liliana de Oliveira et al. Caracterização de cepas aflatoxigênicas e não aflatoxigênicas de Aspergillus Seção Flavi isoladas de grãos de milho cultivados em diferentes regiões do Brasil. 2011, Anais.. São Paulo: Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011. . Acesso em: 06 maio 2024. -
APA
Rocha, L. de O., Reis, G. M., Barroso, V. de M., Andrade, L. J. de, Salvadori, M. R., & Corrêa, B. (2011). Caracterização de cepas aflatoxigênicas e não aflatoxigênicas de Aspergillus Seção Flavi isoladas de grãos de milho cultivados em diferentes regiões do Brasil. In . São Paulo: Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM). -
NLM
Rocha L de O, Reis GM, Barroso V de M, Andrade LJ de, Salvadori MR, Corrêa B. Caracterização de cepas aflatoxigênicas e não aflatoxigênicas de Aspergillus Seção Flavi isoladas de grãos de milho cultivados em diferentes regiões do Brasil. 2011 ;[citado 2024 maio 06 ] -
Vancouver
Rocha L de O, Reis GM, Barroso V de M, Andrade LJ de, Salvadori MR, Corrêa B. Caracterização de cepas aflatoxigênicas e não aflatoxigênicas de Aspergillus Seção Flavi isoladas de grãos de milho cultivados em diferentes regiões do Brasil. 2011 ;[citado 2024 maio 06 ] - Aplicacao do metodo de fluorescencia para o estudo da viabilidade de fungos no meio ambiente
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