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Efeitos de pressões de perfusão elevadas e do fluxo pulsátil em veias safenas humanas: estudo in nitro comparando pacientes diabéticos e não diabéticos (2011)

  • Authors:
  • Autor USP: ROSIQUE, MARINA JUNQUEIRA FERREIRA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Subjects: DOENÇAS VASCULARES; VEIAS; FLUXO SANGUÍNEO; ENDOTÉLIO; ÓXIDO NÍTRICO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Na circulação arterial, o enxerto venoso é submetido a alterações hemodinâmicas, maior pressão e fluxo pulsátil, com alterações morfológicas e funcionais que podem contribuir para sua falência precoce. Enxertos de veias safenas de pacientes diabéticos apresentam redução na vasodilatação dependente do endotélio. Em estudo prévio realizado neste laboratório, segmentos de veia safena magna humana (VSH) perfundidos com fluxo não pulsátil e pressões crescentes por três horas mostraram alterações morfológicas tanto maiores quanto maior a pressão de perfusão. O presente estudo dá continuidade a esta linha de pesquisa, acrescentando a perfusão com fluxo pulsátil de segmentos de VSH e a comparação entre veias de pacientes diabéticos e não diabéticos. Objetivos: Determinar o efeito da perfusão de segmentos de VSH com pressões elevadas e fluxo pulsátil, durante três horas, quanto a possíveis alterações morfológicas; alterações na expressão imuno-histoquímica das isoformas de óxido nítrico sintase; alterações na dosagem tecidual de nitrito/nitrato; e alterações nos produtos do estresse oxidativo. Materiais e métodos: Trinta e seis (n=36) segmentos de VSH foram obtidos de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio. Os segmentos foram perfundidos in vitro em um sistema experimental com solução de Krebs oxigenada por três horas, com fluxo pulsátil de 100 ml/min e pressões de 250x200 mmHg ou 300x250 mmHg. Doze segmentos foram utilizados como controle, sem realização de perfusão (pressão zero mmHg e fluxo zero ml/min). Foram definidos seis grupos (n=6): três grupos de pacientes diabéticos e três grupos de pacientes não diabéticos. Após a perfusão, os segmentos venosos foram submetidos a: 1) análise morfológica da parede venosa, com microscopia óptica, com quantificação de alterações, cálculo da área do lúmen e daporcentagem do perímetro luminal coberta por endotélio; 2) análise da expressão imuno-histoquímica das isoformas da óxido nítrico sintase; 3) análise da expressão imuno-histoquimica do CD34; 4) dosagem tecidual de nitrito/nitrato; 5) análise dos produtos do estresse oxidativo, por meio da expressão imuno-histoquímica da nitrotirosina e da dosagem tecidual de malondialdeido (MDA). Resultados: 1) A microscopia óptica mostrou áreas de desnudamento endotelial associadas a sua descamação e presença de fendas na luz em todos os segmentos submetidos a pressão de perfusão 300x250 mmHg nos grupos de pacientes diabéticos e não diabéticos. Algumas veias submetidas a pressão de perfusão 250x200mmHg também apresentaram estas alterações, que não foram observadas nos segmentos dos grupos controle. A área do lúmen não apresentou diferença estatisticamente Dignificante entre os grupos. A porcentagem do perímetro luminal coberta por endotélio diminuiu conforme se aumentaram as pressões de perfusão, sendo a diferença significativa comparando os grupos com pressão de perfusão de 300x250 mmHg diabéticos e não diabéticos com os grupos controle. 2) Observou-se diminuição estatisticamente Dignificante na expressão imuno-histoquímica de eNOS nas três túnicas das veias de pacientes diabéticos submetidas a pressões de perfusão de 250x200 mmHg e 300X250 mmHg em relação aos grupos controle diabético e não diabético. Esta diminuição significativa não foi observada nos grupos não diabéticos. Observou-se expressão imuno-histoquímica das isoformas iNOS e nNOS da óxido nítrico sintase em todas as túnicas das veias, não havendo diferença significativa entre os grupos. 3) A expressão imuno-histoquímica do CD34 foi observada nas três túnicas com predomínio no endotélio, com diferença estatisticamente significante entre o grupo com pressão de perfusão de 300x250 mmHg nãodiabético e o grupo controle não diabético. 4) Os níveis teciduais de nitrito/nitrato não apresentaram diferença significativa entre os grupos. 5) Não houve expressão imuno-histoquímica de nitrotirosina na parede venosa e a dosagem tecidual de MDA não apresentou diferença significativa entre os grupos. Conclusão: Os segmentos de veia safena humana submetidos a perfusão com fluxo pulsátil e pressões elevadas por três horas apresentaram alterações morfológicas, diminuição na expressão de eNOS em todas as túnicas das veias de pacientes diabéticos, com redução em sua capacidade de liberar óxido nítrico. Houve maior expressão do CD34 no endotélio em veias de pacientes não diabéticos submetidos a pressões elevadas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.12.2011

  • How to cite
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    • ABNT

      ROSIQUE, Marina Junqueira Ferreira. Efeitos de pressões de perfusão elevadas e do fluxo pulsátil em veias safenas humanas: estudo in nitro comparando pacientes diabéticos e não diabéticos. 2011. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Rosique, M. J. F. (2011). Efeitos de pressões de perfusão elevadas e do fluxo pulsátil em veias safenas humanas: estudo in nitro comparando pacientes diabéticos e não diabéticos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rosique MJF. Efeitos de pressões de perfusão elevadas e do fluxo pulsátil em veias safenas humanas: estudo in nitro comparando pacientes diabéticos e não diabéticos. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Rosique MJF. Efeitos de pressões de perfusão elevadas e do fluxo pulsátil em veias safenas humanas: estudo in nitro comparando pacientes diabéticos e não diabéticos. 2011 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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