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Variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas à resposta na radioiodoterapia do hipertireoidismo por doença de Graves: estudo prospectivo randomizado (2013)

  • Autor:
  • Autor USP: SAPIENZA, MARCELO TATIT - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MDR
  • Subjects: DOENÇA DE GRAVES; HIPERTIREOIDISMO; DOSIMETRIA; RADIOISÓTOPOS; DOENÇAS DA TIREOIDE (RADIOTERAPIA)
  • Language: Português
  • Abstract: INTRODUÇÂO: A radioiodoterapia (RIT) constitui importante modalidade terapêutica para pacientes com hipertireoidismo por doença de Graves (HTG), com segurança e eficácia demonstrada ao longo de décadas. Apesar disto não há um consenso sobre a melhor forma de cálculo da atividade administrada. O presente trabalho tem por objetivo determinar variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas ao sucesso terapêutico 1 ano após a RIT de HTG, visando um melhor planejamento terapêutico da RIT. MÉTODOS: Estudo prospectivo de pacientes com HTG, randomizados para terapia com 15 mCi (555 MBq - G15) e 30 mCi (1 110 Mbq - G30) de iodo-131. Realizada avaliação dosimétrica pré-tratamento, acompanhamento clínico e dosagens hormonais após 3 e 12 meses. Resposta clínico-laboratorial classificada em falha (hipertireoidismo) ou sucesso (eutireoidismo/hipotireoidismo). Análise estatística de variáveis relacionadas à resposta: atividade administrada, dose de radiação absorvida, idade, sexo, massa glandular, tempo de evolução da doença, medicação antitireoidiana em uso, tempo de suspensão de medicação pré-tratamento, padrão cintilográfico homogêneo ou heterogêneo, captação em 24 horas, nível sérico de T4 livre. RESULTADOS: Incluídos 103 pacientes com acompanhamento completo de 91 casos (43±12 anos, 72 mulheres e 19 homens), 53 no G15 e 38 no G30. A estimativa de massa glandular por USG ou cintilografia apresenta impacto direto na dosimetria, devido a diferenças sistemáticas entre os métodos, sendo a massa estimada por cintilografia 1,5 vezes maior que a massa estimada por USG. A dose de radiação média absorvida na tireoide de 386 Gy, caso empregada a massa estimada por cintilografia, ou 635 Gy, caso empregada a massa estimada por ultrassonografia (USG). A meia vida efetiva do iodo-131 na tireoide foi de 6,83 dias (±0,98 dias). Houve sucesso terapêutico em 84,6% dos casos com diferençasignificativa de resposta entre G15 (77,4%) e G30 (94,8%). A dose de radiação absorvida foi a melhor preditora isolada de resposta, com sucesso acima de 80% para dose de radiação média acima de 200 Gy ou 300 Gy (doses médias baseadas, respectivamente, na massa estimada por cintilografia ou por USG). A massa glandular e a idade foram variáveis clínicas relacionadas à resposta na análise por regressão logística, com maior taxa de falhas em pacientes mais idosos e com glândulas mais volumosas. CONCLUSÕES: O planejamento terapêutico do HTG pode ser aprimorado com a integração de informações dosimétricas, que devem levar em consideração o método empregado para estimativa de massa glandular e a meia-vida efetiva individual. Elevada taxa de sucesso terapêutico é conseguida com dose acima de 200-300 Gy.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.01.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      SAPIENZA, Marcelo Tatit. Variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas à resposta na radioiodoterapia do hipertireoidismo por doença de Graves: estudo prospectivo randomizado. 2013. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. . Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Sapienza, M. T. (2013). Variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas à resposta na radioiodoterapia do hipertireoidismo por doença de Graves: estudo prospectivo randomizado (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Sapienza MT. Variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas à resposta na radioiodoterapia do hipertireoidismo por doença de Graves: estudo prospectivo randomizado. 2013 ;[citado 2024 maio 12 ]
    • Vancouver

      Sapienza MT. Variáveis dosimétricas e clínicas relacionadas à resposta na radioiodoterapia do hipertireoidismo por doença de Graves: estudo prospectivo randomizado. 2013 ;[citado 2024 maio 12 ]


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