Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? (2012)
- Authors:
- Autor USP: SOUZA, VINICIUS CASTRO - ESALQ
- Unidade: ESALQ
- DOI: 10.1590/S0102-33062012000400029
- Subjects: PLANTAS EXÓTICAS; FLORA
- Language: Português
- Abstract: A presença cada vez mais disseminada de organismos exóticos (muitos dos quais se tornam invasores) nas diferentes regiões do planeta levou ao surgimento de uma linha de pesquisa na ecologia voltada às invasões biológicas. E para permitir a comunicação entre autores também foi desenvolvido um arcabouço terminológico. Mas, apesar disso, a terminologia relativa às bioinvasões tem sido ignorada por boa parte dos botânicos no Brasil. Há uma boa dose de confusão entre botânicos sobre o que seja uma espécie exótica, naturalizada, invasora, daninha e ruderal, levando ao uso inconsistente da terminologia. Além disso, diferentes autores têm adotado posturas praticamente opostas ao lidar com espécies exóticas em suas áreas de estudo, seja na preparação de tratamentos taxonômicos, seja na publicação de levantamentos florísticos e fitossociológicos. Enquanto alguns pesquisadores incluem em floras mesmo espécies cultivadas que não se reproduzem, outros excluem plantas invasoras comuns e conspícuas. Nós apresentamos aqui, em português, os principais conceitos relativos ao tema da bioinvasão e chamamos a atenção dos autores brasileiros para a necessidade de utilizar de modo consistente o arcabouço terminológico já existente na literatura. Também propomos a adoção de rótulos claros para informar quais espécies são exóticas na área estudada, diferenciando-as das nativas, e sugerimos critérios para ajudar botânicos a decidirem quando uma planta exótica deve ou não ser incluída em tratamentos taxonômicos ou levantamentos de florística
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- Título do periódico: Acta Botanica Brasilica
- ISSN: 0102-3306
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 26. n. 4, p. 901-999, 2012
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
MORO, Marcelo Freire et al. Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia?. Acta Botanica Brasilica, v. 26. n. 4, p. 901-999, 2012Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-33062012000400029. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Moro, M. F., Souza, V. C., Oliveira-Filho, A. T. de, Queiroz, L. P. de, Fraga, C. N., Rodal, M. J. N., et al. (2012). Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? Acta Botanica Brasilica, 26. n. 4, 901-999. doi:10.1590/S0102-33062012000400029 -
NLM
Moro MF, Souza VC, Oliveira-Filho AT de, Queiroz LP de, Fraga CN, Rodal MJN, Araújo FS de, Martins FR. Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? [Internet]. Acta Botanica Brasilica. 2012 ; 26. n. 4 901-999.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0102-33062012000400029 -
Vancouver
Moro MF, Souza VC, Oliveira-Filho AT de, Queiroz LP de, Fraga CN, Rodal MJN, Araújo FS de, Martins FR. Alienígenas na sala: o que fazer com espécies exóticas em trabalhos de taxonomia, florística e fitossociologia? [Internet]. Acta Botanica Brasilica. 2012 ; 26. n. 4 901-999.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S0102-33062012000400029 - Identificação dos descritores morfológicos para teca (Tectona grandis)
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Informações sobre o DOI: 10.1590/S0102-33062012000400029 (Fonte: oaDOI API)
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