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Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas cerâmicas em função do módulo de elasticidade dos endentadores (2013)

  • Authors:
  • Autor USP: LORENZONI, FABIO CESAR - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAP
  • Subjects: CERÂMICA; COROAS DENTÁRIAS; FADIGA DOS MATERIAIS
  • Language: Português
  • Abstract: A incompatibilidade entre o módulo de elasticidade (E) do endentador e dos materiais cerâmicos durante os testes de fadiga tem gerado controvérsias. Foram testadas as hipóteses que coroas totalmente cerâmicas apresentarão confiabilidade à fadiga acelerada progressiva do tipo step-stress (hipótese 1) e modos de falha (hipótese 2) similares, quando dois endentadores, um à base de carboneto de tungstênio (WC, E = 600 GPa) e outro de cerâmica esteatite [SB, E = 90 GPa] forem utilizados para transferir a carga. Para avaliar o efeito dos endentadores, um preparo para coroa total em um molar inferior foi realizado. A partir deste modelo mestre, 42 coroas à base de Y-TZP e 42 réplicas em resina composta foram produzidas. As réplicas em resina foram envelhecidas por 30 dias. Todas as coroas foram cimentadas sobre estas réplicas com cimento autoadesivo (Rely X Unicem - 3M/ESPE, St. Paul, EUA) e divididas em dois grupos de acordo com o endentador (WC ou SB). As coroas foram submetidas tanto ao teste de resistência à fratura (n = 3 por grupo), empregado para determinar os perfis de carga (leve, moderado e agressivo) quanto à fadiga (n = 18 por grupo), utilizando um endentador novo para cada coroa. Impressões de todas as coroas e endentadores submetidos ao perfil leve foram obtidas, em pontos específicos do perfil (0, 40k, e, 80k 120k, 160k), vazadas com resina epóxi e avaliadas sob MEV, com a finalidade de inspecionar a morfologia e medir a área endentada. O Use level Probability mostrou sobreposição entre os intervalos de confiança, indicando que não houve diferença significante entre os grupos, independente do critério de falha. O módulo de Weibull Beta (β) calculado para IA (análise inicial) foi de 1,99 e 1,67 para SB e WC, respectivamente, apontando que a fadiga acelerou o fracasso em ambos os grupos. Este não foi o caso para os valores de β para a análise de FA (análise final) (SB = 1,1e WC = 0,72), revelando que a carga pode ter influenciado sozinha o mecanismo de falha. Ambos os endentadores produziram padrões semelhantes de desgaste/danos nas coroas. A análise fractográfica revelou modos de falhas concorrentes, mas as trincas tipo cone parciais foram as mais dominantes em ambos os grupos. As medições das áreas endentadas mostraram diferença estatística entre os grupos (SB vs. WC) (p <0,05). No geral, o endentador WC exibiu área maior do que a produzida pelo SB. O endentador mais compatível (SB) com a superfície cerâmica produziu confiabilidade e modos de falhas semelhantes ao ser comparada com o WC; assim, as hipóteses 1 e 2 foram aceitas.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.05.2013

  • How to cite
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    • ABNT

      LORENZONI, Fabio Cesar. Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas cerâmicas em função do módulo de elasticidade dos endentadores. 2013. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2013. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Lorenzoni, F. C. (2013). Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas cerâmicas em função do módulo de elasticidade dos endentadores (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Bauru.
    • NLM

      Lorenzoni FC. Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas cerâmicas em função do módulo de elasticidade dos endentadores. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Lorenzoni FC. Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas cerâmicas em função do módulo de elasticidade dos endentadores. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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