Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar (2012)
- Authors:
- USP affiliated authors: LIEBER, NICOLINA SILVANA ROMANO - FSP ; RIBEIRO, ELIANE - HU
- Unidades: FSP; HU
- DOI: 10.1590/S1415-790X2012000200004
- Subjects: TOXICOLOGIA; USO DE MEDICAMENTOS; ESTUDOS DE AVALIAÇÃO; SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA; CRIANÇAS; FARMACOLOGIA MÉDICA (EPIDEMIOLOGIA); MEDICAMENTO (EFEITOS ADVERSOS;INCIDÊNCIA); VIGILÂNCIA DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS
- Language: Português
- Abstract: Determinou-se incidência de reações adversas a medicamentos (RAM) que levaram crianças a atendimento de emergência em um hospital universitário de São Paulo, SP. Foram analisadas, retrospectivamente, 23.286 fichas de atendimento (FA) em emergência pediátrica, a partir de código CID que indicasse possível RAM. Observaram-se 83 (0,36 por cento) RAMs. A maioria ocorreu na faixa etária entre 1 a 5 anos com leve predominância no sexo masculino (51,8 or cento). Os medicamentos mais implicados foram antibacterianos para uso sistêmico (53,0 por cento), vacinas (9,6 por cento) e analgésicos (7,2 por cento). A maior parte das RAMs foram manifestações dérmicas (54,2 por cento) ou gastrointestinais (22,9 por cento). Duas RAMs foram consideradas graves (2,4 por cento) e levaram a internação; enquanto 61,4 por cento foram leves e 36,1 por cento foram moderadas. A incidência foi inferior à literatura, provavelmente por ser estudo retrospectivo, utilizando-se o CID para seleção das FA. Observou-se que, no Brasil, as RAMs levam crianças a atendimento de emergência, com características semelhantes às de outros países. Intervenções são necessárias para melhorar o diagnóstico e a utilização de antimicrobianos, uma vez que foram os medicamentos mais implicados nas RAMs observadas. A pesquisa no setor de emergência hospitalar é importante para se conhecer as RAMs que ocorrem fora do contexto hospitalar, podendo contribuir para identificar aquelas de maior gravidade. A metodologia utilizada, apesar das limitações, requer poucos recursos humanos e materiais, sendo uma boa alternativa para um diagnóstico inicial, que deve ser sucedi - do por estudos mais elaborados e de maior sensibilidade para detectar essas reações e propor medidas dirigidas à sua prevenção
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- Título do periódico: Revista Brasileira de Epidemiologia
- ISSN: 1415-790X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 15, n. 2, p. 265-274, jun. 2012
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc
-
ABNT
ROMANO-LIEBER, Nicolina Silvana e RIBEIRO, Eliane. Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 15, n. ju 2012, p. 265-274, 2012Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000200004. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Romano-Lieber, N. S., & Ribeiro, E. (2012). Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar. Revista Brasileira de Epidemiologia, 15( ju 2012), 265-274. doi:10.1590/S1415-790X2012000200004 -
NLM
Romano-Lieber NS, Ribeiro E. Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2012 ; 15( ju 2012): 265-274.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000200004 -
Vancouver
Romano-Lieber NS, Ribeiro E. Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2012 ; 15( ju 2012): 265-274.[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000200004 - A fármacia como estabelecimento de saúde
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Informações sobre o DOI: 10.1590/S1415-790X2012000200004 (Fonte: oaDOI API)
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