Análise estereológica da glândula parótida de ratos diabéticos tratados com chá verde (2013)
- Authors:
- USP affiliated authors: CESTARI, TÂNIA MARY - FOB ; ASSIS, GERSON FRANCISCO DE - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: GLÂNDULA PARÓTIDA; DIABETES MELLITUS; CHÁ
- Language: Português
- Abstract: 1. Objetivos: Os polifenóis, presentes na Camellia sinensis, apresentam atividades biológicas importantes em distúrbios como a diabetes, cardiopatias, infecções virais, inflamações de uma forma geral, cárie e doenças periodontais [1,2]. O atual trabalho avalia morfometricamente se o consumo diário de chá verde protege/ameniza as alterações morfológicas que ocorrem nas glândulas parótidas decorrente da diabetes. 2. Métodos/Procedimentos: Foram utilizados 36 ratos machos com 60 dia de idade foram divididos em Grupo Diabético (n=40) os quais foram injetados 45mg/Kg de estreptozotocina e Grupo Controle (n=40) receberam 1 ml de solução fisiológica. Após a confirmação do diabetes (glicemia > 200mg/dL) os animais do grupo Diabético Chá (GDC) consumiram ad libitum chá verde (Camellia sinensis - 7g de folhas/litro de água) e dos grupos Diabético Água (GDA) e Controle Água (GCA) água filtrada. Após 15, 30 e 90 dias (n=4/grupo e período) foi obtida glicemia de jejum dos animais, as glândulas parótidas foram coletadas, fixadas em formalina neutra a 10%, processadas histologicamente. Nos cortes glandulares de 5μm de espessura foram avaliados a densidade de volume (Vvi) e o volume total (Vti) dos ácinos, ductos e estroma. 3. Resultados: A massa corporal e a glicemia de jejum dos animais do GCA, GDA e GDC foram similares no dia da indução (110mg/dL). Aos 90 dias a massa corporal no GDA e GDC foi 0,37 vezes menor em relação ao CCA e a glicemia de jejum de 124mg/dL(GCA), 370mg/dL (GDA) e 287mg/dL (GDC). A massa da glândula parótida foi similares entre os grupos durante todo período experimental, sendo em média de 611mg. A densidade de volume dos ácinos, ductos e estroma nos GCA e GDC foi em média de 66,48%, 16,98% e 14,68%, enquanto que, no GDA foi, respectivamente de 39,36%, 10,26% e 46,26.O volume total dos ductos não apresentou diferença entre os grupos em todos os períodos experimentais. Já, o volume dos ácidos no GDA (156mm3) foi 0,45 vezes menor e do estroma (175mm3) 2,24 vezes maior em relação ao GCA (282mm3 e 62mm3) e GDC (293mm3 e 94mm3) aos 30 e 90 dias. (figura) 4. Conclusões: O consumo diário de chá verde não impede a perda de massa corporal e o elevado índice glicêmico no rato diabético, porém, protege ou ameniza contra as alterações morfológicas nos ácinos decorrente da diabetes.
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2013
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
GAZETA, Thais L. e CESTARI, Tânia M. e ASSIS, Gérson Francisco de. Análise estereológica da glândula parótida de ratos diabéticos tratados com chá verde. 2013, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2013. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Gazeta, T. L., Cestari, T. M., & Assis, G. F. de. (2013). Análise estereológica da glândula parótida de ratos diabéticos tratados com chá verde. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Gazeta TL, Cestari TM, Assis GF de. Análise estereológica da glândula parótida de ratos diabéticos tratados com chá verde. Resumos. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Gazeta TL, Cestari TM, Assis GF de. Análise estereológica da glândula parótida de ratos diabéticos tratados com chá verde. Resumos. 2013 ;[citado 2024 abr. 24 ] - Efeito das drogas antidiabéticas na movimentação dentária em ratos diabéticos
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