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Estudo da formação e migração de um núcleo sólido planetário (2014)

  • Authors:
  • Autor USP: PAULA, LUIZ ALBERTO DE - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Subjects: DISCOS DE ACRESÇÃO; NEBULOSAS
  • Language: Português
  • Abstract: Este trabalho tem como objetivo abordar a modelagem da formação e migração de um núcleo sólido planetário . Para isso, foi utilizado um modelo de acreção de planetesimais, baseado no trabalho de Inaba et al. (2000), no qual a taxa de acreção média depende da inclinação e excentricidade dos planetesimais, obtidas através da situação de equilíbrio entre a intera ção com o protoplaneta e o arrasto do gás (Fortier et al., 2013). Para complementar esse cenário, foi incluída a migração de tipo I, que ocorre devido a interação do planeta com o disco de gás. O modelo analítico que descreve essa migração teve como base o trabalho de Tanaka et al. (2002). O per l de densidade de gás e sólidos foi obtido com base em três modelos diferentes para o disco. O primeiro é o modelo clássico da Nebulosa Solar, no qual o per l de densidade decai com r-³/²; o segundo é um modelo híbrido, que utiliza medidas observacionais da densidade superficial do gás (Andrews e Williams, 2005) e uma estimativa analítica para a densidade volumétrica do gás; por fim, o terceiro modelo é um disco de acreção que utiliza a parametrização de Shakura e Sunyaev (1973 com α constante. Com o uso desses três perfis diferentes para o disco, foi possível explorar a variação dos parâmetros livres do modelo e a possibilidade de formação de núcleos sólidos, da ordem de 10Mterra, num tempo menor que o tempo de vida do disco, estimado como menor que 10x10⁶ anos. Em geral, a migração de tipo I é muito rápida, de modo que o protoplaneta cai na estrela antes mesmo de adquirir massa suficiente para iniciar a acreção de gás. No entanto, a análise revelou, para o disco híbrido, a possibilidade de se obter massas próximas de 10Mterra, num tempo da ordem de 2x10⁶ anos, em distâncias de até 3.5 UA. Conclui-se, então, que modelos de acreção mais completos, assim como a obtenção de perfis de densidade de gás e sólidos dos (Continuação)(Continua) discos protoplanetários mais coerentes, podem explicar a formação de núcleos sólidos num tempo hábil para a formação de planetas gigantes, sem a necessidade de fatores numéricos que reduzam a taxa de migração de tipo I.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.05.2014

  • How to cite
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    • ABNT

      PAULA, Luiz Alberto de. Estudo da formação e migração de um núcleo sólido planetário. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Paula, L. A. de. (2014). Estudo da formação e migração de um núcleo sólido planetário (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Paula LA de. Estudo da formação e migração de um núcleo sólido planetário. 2014 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Paula LA de. Estudo da formação e migração de um núcleo sólido planetário. 2014 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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