'Desnervados, desfibrados e amarelos' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) (2014)
- Authors:
- Autor USP: SOUZA, SéRGIO ROBERTO GOMES DE - FFLCH
- Unidade: FFLCH
- Sigla do Departamento: FLH
- Subjects: SAÚDE PÚBLICA; CONDIÇÃO SANITÁRIA
- Keywords: Acre; Morbid boards; Quadros mórbidos; Sanitarism; Sanitarismo
- Language: Português
- Abstract: A organização e oferta de serviços públicos de saúde no Acre, remonta à primeira década do século XX, período em que o espaço foi definitivamente anexado ao território brasileiro através da assinatura do Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia, datado de 17 de novembro de 1903. O processo de organização administrativa do Acre foi conturbado. Contrariando principalmente seringalistas e comerciantes estabelecidos na região, o governo federal optou por transformá-lo em um Território administrado pela União, dividindo-o na sequência, em três departamentos: Alto Acre, Alto Purus e Alto Juruá, para onde foram nomeados prefeitos departamentais. No período, vários são os registros sobre saúde pública, ressaltando-se as concepções que predominavam quando se tratava de explicar o que ocasionava os quadros mórbidos existentes. Tais registros foram encontrados, principalmente, em relatórios enviados ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. A passagem de uma comissão do Instituto Oswaldo Cruz na Amazônia e especificamente no Acre entre os anos de 1912 e 1913, propiciou o desenvolvimento de diversos contrapontos as teorias que até então se constituíam em referência para explicar a forma agressiva como os locais eram atacados por uma diversidade de moléstias. Para os médicos Carlos Chagas, Pacheco Leão, e João Pedro de Albuquerque, que compuseram a dita comissão, o impaludismo, era o principal problema a ser combatido. A década de 1920 trouxe algumas mudanças administrativaspara o Território do Acre. O período marcou o fim do regime dos Departamentos, sendo instituída a centralização administrativa e a figura dos governadores, também indicados pelo governo federal. José Thomas da Cunha Vasconcelos e Hugo Ribeiro Carneiro foram os que permaneceram por maior período no cargo. Ambos relataram ações voltadas para o aparelhamento hospitalar do Acre. Apesar dos relatos, quase nada foi efetivamente alterado, mantendo-se as dificuldades que tinham os habitantes do Acre para ter acesso a serviços médicos e medicamentos, o que contribuiu para que buscassem por outras artes de curar
- Imprenta:
- Data da defesa: 11.09.2014
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ABNT
SOUZA, Sérgio Roberto Gomes de. 'Desnervados, desfibrados e amarelos' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930). 2014. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012015-184237/. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Souza, S. R. G. de. (2014). 'Desnervados, desfibrados e amarelos' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012015-184237/ -
NLM
Souza SRG de. 'Desnervados, desfibrados e amarelos' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) [Internet]. 2014 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012015-184237/ -
Vancouver
Souza SRG de. 'Desnervados, desfibrados e amarelos' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) [Internet]. 2014 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012015-184237/
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