Efeito do estresse crônico sobre a susceptibilidade às crises e sobre a neuroplasticidade associada à epileptogênese em modelos experimentais de epilepsia (2015)
- Authors:
- Autor USP: UMEOKA, EDUARDO HENRIQUE DE LIMA - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RNP
- Subjects: ESTRESSE; EPILEPSIA; PLASTICIDADE NEURONAL
- Language: Português
- Abstract: A resposta do estresse é necessária à vida, permite aos organismos, especialmente aos seres humanos, uma rápida adaptação à uma situação de perigo iminente. Entretanto, uma resposta exacerbada, mal coordenada e/ou de duração prolongada pode acarretar efeitos deletérios ao organismo, especialmente ao SNC, levando ao surgimento de doenças e/ou alterando o curso de doenças existentes, como, por exemplo, as epilepsias. Pessoas que vivem com epilepsia relatam que o principal fator precipitante de crises é o estresse, e pessoas que não vivem com epilepsia e passam por situações de estresse intenso tem maior chance de apresentarem crises. Os possíveis mecanismos do efeito pró-convulsivo do estresse ainda é controverso, pois há estudos que demonstraram efeitos anti-convulsivos do estresse. Assim, os objetivos deste trabalho foram: investigar os mecanismos do efeito do estresse crônico, em diferentes fases do desenvolvimento, sobre a susceptibilidade a crises nos animais da cepa Wistar Audiogenic Rat (WAR), bem como sobre aspectos morfológicos associados à epileptogênese utilizando o modelo de crises induzidas por hipertermia em camundongos. Em ratos audiogênicos adultos o estresse crônico de restrição, induzido sempre antes de cada estímulo, mantem o índice de gravidade de crises mesencefálicas (IGC-m) severo durante todo o protocolo de kindling audiogênico, fenômeno não observado em animais não estressados. O pré‐tratamento com Espironolactona e Mifepristona reverteu o efeito do estresse sobre o IGC‐m e as latência para corrida selvagem e convulsão tônica. Em camundongos submetidos a crises de longa duração induzidas por hipertermia, e subsequentemente expostos ao protocolo de estresse na vida precoce, foram encontradas diferenças significativas, no hipocampo, para os níveis de expressão de RNA mensageiro para os receptores da corticosterona, na migração ectópica de células granulares para ohilus, na proliferação celular e na neurogênese. Portanto, demostramos que o efeito pró‐convulsivo do estresse crônico, em ratos WAR adultos, é mediado pelos receptores de glicocorticóides e mineralocorticóides, sugerindo que a corticosterona tem um papel central neste processo. Ainda, o estresse crônico na vida precoce, promove alterações morfológicas transitórias associadas à epileptogênese (induzida por hipertermia) e alterações persistentes na expressão hipocampal dos receptores da corticosterona
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2015
- Data da defesa: 29.05.2015
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ABNT
UMEOKA, Eduardo Henrique de Lima. Efeito do estresse crônico sobre a susceptibilidade às crises e sobre a neuroplasticidade associada à epileptogênese em modelos experimentais de epilepsia. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 29 mar. 2024. -
APA
Umeoka, E. H. de L. (2015). Efeito do estresse crônico sobre a susceptibilidade às crises e sobre a neuroplasticidade associada à epileptogênese em modelos experimentais de epilepsia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Umeoka EH de L. Efeito do estresse crônico sobre a susceptibilidade às crises e sobre a neuroplasticidade associada à epileptogênese em modelos experimentais de epilepsia. 2015 ;[citado 2024 mar. 29 ] -
Vancouver
Umeoka EH de L. Efeito do estresse crônico sobre a susceptibilidade às crises e sobre a neuroplasticidade associada à epileptogênese em modelos experimentais de epilepsia. 2015 ;[citado 2024 mar. 29 ] - Avaliação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal em ratos wistar audiogênicos (WAR)
- Hyperthermia‐induced seizures followed by repetitive stress are associated with age‐dependent changes in specific aspects of the mouse stress system
- Maternal reproductive performance and fetal development of the Wistar Audiogenic Rat (WAR) strain
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