Prevalência de colelitíase em 1.229 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico de DRGE e megaesôfago: a colecistectomia associada mostra-se segura (2015)
- Authors:
- Autor USP: CECCONELLO, IVAN - FM
- Unidade: FM
- Subjects: PREVALÊNCIA; DOENÇA DE CHAGAS (COMPLICAÇÕES); COLELITÍASE (ETIOLOGIA); ACALÁSIA ESOFÁGICA
- Language: Português
- Abstract: Racional: São controversas as relações entre megaesôfago e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) com colelitíase, especialmente a forma mais adequada de conduzir pacientes com ambas. Dados epidemiológicos são díspares devido às diversas metodologias aplicadas, às diferenças regionais e à quantidade de pacientes envolvidos. Objetivo: Estudar a prevalência de colelitíase em pacientes submetidos às operações de refluxo gastroesofágico e megaesôfago (chagásicos ou não) e a segurança da colecistectomia estar associada. Método: Análise retrospectiva de 1410 pacientes operados entre 2000 e 2013. Eles foram divididos em dois grupos: os com DRGE e operados por hiatoplastia/fundoplicatura a Nissen laparoscópicas e os com acalásia por cardiomiotomia e fundoplicatura parcial laparoscópicas. Foram coletados dados epidemiológicos, diagnóstico, a presença ou não de litiase biliar, tratamento cirúrgico efetuado, complicações clínicas ou cirúrgicas e mortalidade. Todos os grupos e subgrupos foram comparados. Resultados: Foram estudados 1229 pacientes portadores de megaesôfago e/ou DRGE, operados por fundoplicatura com hiatoplastia, nos casos de DRGE, e cardiomiectomia com fundoplicatura, nos casos de megaesôfago, no período de 2000 a 2013, verificando-se presença de colelítiase ou colecistectomia prévia. A colelítiase ocorreu mais no sexo feminino (2,38:1) e na faixa etária entre os 50 e 70 anos. A prevalência global foi de 11,43%; 13,08% na DRGE, menor nos portadores de esôfago de Barrett (6,67%) sendo a diferença significativa (p=0,037); e 9,44% no megaesôfago, não havendo diferença significativa entre os chagásicos e os idiopáticos (p=0,677). Não houve mortalidade ou complicações relacionadas à colecistectomia nesta série.Conclusões: A prevalência de colelitíase é maior nos pacientes com DRGE do que nos com megaesôfago. Não há diferenças na prevalência de colelitíase nos pacientes com megaesôfago chagásico e não chagásico. É mais frequente litíase biliar nos pacientes sem esôfago de Barrett em relação portadores. A colecistectomia videolaparoscópica simultânea se mostrou-se segura
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva
- ISSN: 0102-6720
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 28, n. 2, p. 113-116, 2015
-
ABNT
SALLUM, Rubens Antonio Aissar et al. Prevalência de colelitíase em 1.229 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico de DRGE e megaesôfago: a colecistectomia associada mostra-se segura. ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, v. 28, n. 2, p. 113-116, 2015Tradução . . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abcd/v28n2/pt_0102-6720-abcd-28-02-00113.pdf. Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Sallum, R. A. A., Padrão, E. M. H., Szachnowicz, S., Seguro, F. C. B. C., Bianchi, E. T., & Cecconello, I. (2015). Prevalência de colelitíase em 1.229 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico de DRGE e megaesôfago: a colecistectomia associada mostra-se segura. ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, 28( 2), 113-116. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/abcd/v28n2/pt_0102-6720-abcd-28-02-00113.pdf -
NLM
Sallum RAA, Padrão EMH, Szachnowicz S, Seguro FCBC, Bianchi ET, Cecconello I. Prevalência de colelitíase em 1.229 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico de DRGE e megaesôfago: a colecistectomia associada mostra-se segura [Internet]. ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva. 2015 ; 28( 2): 113-116.[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.scielo.br/pdf/abcd/v28n2/pt_0102-6720-abcd-28-02-00113.pdf -
Vancouver
Sallum RAA, Padrão EMH, Szachnowicz S, Seguro FCBC, Bianchi ET, Cecconello I. Prevalência de colelitíase em 1.229 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico de DRGE e megaesôfago: a colecistectomia associada mostra-se segura [Internet]. ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva. 2015 ; 28( 2): 113-116.[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.scielo.br/pdf/abcd/v28n2/pt_0102-6720-abcd-28-02-00113.pdf - Condutas nas grandes hérnias paraesofágicas
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