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Frequência de Chlamydia trachomatis e sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: ROBIAL, RENATA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MOG
  • Subjects: CHLAMYDIA; PREVALÊNCIA; HPV; GENES; INIBIDORES DE ENZIMAS; ANTÍGENOS DE VÍRUS
  • Keywords: Antígeno Ki-67; Chlamydia trachomatis; Cyclin-dependent kinase inhibitor p16; Gene p16; Infecções por papillomavirus; Inibidor de quinase ciclina-dependente; Ki-67antigen; Lesões intraepiteliais escamosas cervicais; Papillomavirus infection; Prevalence; Squamous intraepithelial lesions of the cervix
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: Verificar a frequência de Chlamydia trachomatis e a sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais. Analisar a associação entre a positividade para Chlamydia trachomatis e variáveis demográficas selecionadas, antecedentes sexuais e obstétricos, resultados anormais citológicos e anatomopatológicos. Também verificar a associação entre a expressão da dupla coloração para p16/Ki-67 com os resultados citológicos e anatomopatológicos. Métodos: Estudo de corte transversal em 1481 mulheres de 18 a 64 anos, participantes de projeto de rastreamento para câncer cervical realizado em São Paulo. As citologias foram coletadas em meio líquido e no líquido residual foi pesquisada a presença do DNA da Chlamydia trachomatis. Nos resultados de citologia anormal foi feita a pesquisa da expressão das proteínas p16/Ki-67. A análise estatística foi realizada usando-se os testes qui-quadrado e da razão de verossimilhanças. Foram estimados os valores de odds ratios (OR) com os respectivos intervalos com 95% de confiança. Resultados: A frequência de detecção da Chlamydia trachomatis foi 15,6%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a presença de Chlamydia trachomatis e a expressão de p16/Ki-67 [OR=1,35 (0,5-3,4)]. A idade e o número de parceiros sexuais apresentou associação significativa com a presença de Chlamydia trachomatis [OR= 2,01 (1,1-3,6) e 4,14 (1,7-10,3)]. Não foi encontrada associação significativa entre citologia alterada e a positividade paraChlamydia trachomatis [1,21 (0,46-3,2)]. Não foi observada associação significativa entre os resultados anatomopatológicos e a presença de Chlamydia trachomatis (p = 0,112). A expressão do p16/Ki-67 mostrou associação estatisticamente significativa com lesões intraepiteliais cervicais de alto grau tanto nos resultados citológicos quanto anatomopatológicos. Conclusões: A frequência de infecção por Chlamydia trachomatis na amostra estudada foi de 15,6%. A associação da Chlamydia trachomatis com a dupla coloração para p16/Ki-67 nas citologias anormais não foi significativa, não sendo possível estabelecer uma associação clara entre a presença de Chlamydia trachomatis e a persistência da infecção por HPV oncogênico detectada por este marcador. Dentre as variáveis demográficas pesquisadas, a faixa etária apresentou associação estatisticamente significativa com a presença do DNA da Chlamydia trachomatis; mulheres com idade entre 35 e 45 apresentaram a maior frequência da infecção; entretanto, mesmo as outras faixas etárias mostraram uma alta frequência da presença desse patógeno; foi observada maior frequência da infecção entre as mulheres com mais de 10 parceiros sexuais, quando comparadas com as com menor número de parceiros durante a vida e essa associação foi estatisticamente significativa; não foi demonstrada associação significativa entre os resultados anormais da citologia com a positividade para a presença do DNA da Chlamydia trachomatis. Não foi encontrada associação significativa entre os resultadosanatomopatológicos dirigidas pela colposcopia com a positividade da infecção pela bactéria. A positividade da dupla coloração para p16/Ki-67 foi significativamente maior nas lesões intraepiteliais cervicais de alto grau. Foi demonstrada associação estatisticamente significativa entre a expressão do p16/Ki-67 com os resultados anatomopatológicos das biopsias dirigidas pela colposcopia
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.12.2015
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    • ABNT

      ROBIAL, Renata. Frequência de Chlamydia trachomatis e sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24022016-094127/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Robial, R. (2015). Frequência de Chlamydia trachomatis e sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24022016-094127/
    • NLM

      Robial R. Frequência de Chlamydia trachomatis e sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24022016-094127/
    • Vancouver

      Robial R. Frequência de Chlamydia trachomatis e sua associação com a expressão de p16/Ki-67 em mulheres com lesões intraepiteliais cervicais [Internet]. 2015 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24022016-094127/

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