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Prevalência de uveíte em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: um estudo multicêntrico (2015)

  • Authors:
  • Autor USP: KAHWAGE, PAOLA PINHEIRO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RPP
  • Subjects: UVEÍTE; LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO; CRIANÇAS; ESTUDOS DE COORTES
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Existem poucos estudos na literatura sobre a prevalência de uveíte em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico. Objetivos: Avaliar a prevalência de uveíte em pacientes com LESJ e as possíveis associações entre a presença dessa manifestação clínica rara e características demográficas, clínico-laboratoriais, índice de atividade e dano cumulativo da doença, e tratamento utilizado. Métodos: Estudo de coorte multicêntrico retrospectivo (Grupo Brasileiro de LESJ) que incluiu 852 pacientes com LESJ seguidos em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica. Uveíte foi diagnosticada por meio de avaliação clínica, realizada pelo oftalmologista de cada centro com experiência na área. Características clínicas, laboratoriais e tratamento do lúpus foram avaliados em pacientes com uveíte (analisados no momento do diagnóstico da uveíte) e pacientes sem uveíte (analisados na última consulta do serviço de Reumatologia). Resultados: Uveíte foi observada em 7/852 paciente com LESJ (0,8%). Dois paciente evoluiram com complicação da uveíte, sendo esta caracterizada por catarata e cegueira irreversível em um paciente, e oclusão de artéria central do olho direito e posterior formação de neovasos em outro caso. A mediana de duração do LESJ até o diagnóstico de uveíte foi 0 (0-31 meses). Os pacientes com uveíte eram mais jovens (10.4 versus 17 anos; p<0.0001), e possuíam maior índice de atividade da doença (SLEDAI-2K) no momento do episódio de uveíte, quando comparados aos pacientes que não apresentaram uveíte (19 versus 2; p < 0.0001). Além disso, apresentavam sintomas constitucionais (febre e linfadenopatia) com maior frequência (71 versus 9.2%; p<0.0001 e 28 versus 1.2%; p<0.001, respectivamente), assim como nefrite (71 versus 21%; p=0.005), alterações musculoesqueléticas devido à artrite (43 versus 5.3%; p=0.005) etrombocitopenia (28 versus 4%; p=0.038). No que se refere ao tratamento, os pacientes com uveíte usavam doses maiores de prednisona(1 versus 0.2 mg/kg/dia; p=0.018) e receberam pulsos de metilprednisolona com maior frequência (71 versus 8%; p<0.0001). Conclusão: O presente estudo constatou a baixa prevalência da uveíte em pacientes com LESJ, sendo esta mais frequente ao início do diagnóstico do lúpus e em pacientes com elevada atividade de doença
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.11.2015

  • How to cite
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    • ABNT

      KAHWAGE, Paola Pinheiro. Prevalência de uveíte em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: um estudo multicêntrico. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. . Acesso em: 13 maio 2024.
    • APA

      Kahwage, P. P. (2015). Prevalência de uveíte em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: um estudo multicêntrico (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Kahwage PP. Prevalência de uveíte em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: um estudo multicêntrico. 2015 ;[citado 2024 maio 13 ]
    • Vancouver

      Kahwage PP. Prevalência de uveíte em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: um estudo multicêntrico. 2015 ;[citado 2024 maio 13 ]

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