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Versões de Nabókov (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: URSO, GRAZIELA SCHNEIDER - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLO
  • Subjects: LITERATURA RUSSA; AUTOBIOGRAFIAS; LÍNGUA RUSSA; TRADUÇÃO
  • Keywords: Literatura e cultura russa; Russian literature and culture; Tradução e autotradução; Translation and self-translation
  • Language: Português
  • Abstract: Esta Tese visa aprofundar algumas questões da poética nabokoviana, a partir de uma tradução inédita do russo para o português brasileiro de capítulos de (Druguíe Beregá), de 1954, uma das variações de sua autobiografia, chamada, na Rússia, de romance. Incluída em seleções e antologias no mundo todo, esta obra de Nabókov possui uma história repleta de matizes linguísticos e estilísticos: um de seus princípios foi um conto-ensaio escrito em francês, Mademoiselle O (1936), recomposto e traduzido para o inglês, tornando-se uma primeira versão em livro de memórias, Conclusive Evidence, ou Speak, Memory (1951, EUA e Inglaterra, respectivamente), revertido e reformulado em russo, por sua vez retransformado em uma versão final, Speak, Memory: An Autobiography Revisited (1967). A comparação entre os textos corrobora a hipótese de que as transformações que se concretizam na recriação de , obra mediadora, são fundamentais para a leitura tanto da última versão em inglês, como também da primeira. Para Nabókov, essa reescritura, além do processo criativo inerente ao ato tradutório, passa a ser uma releitura e revisão de sua própria obra, com alterações que vão além das peculiaridades de cada língua. Dessa forma, faz-se necessário ler, traduzir e examinar cada versão como texto independente. A tradução, em todas as suas formas e manifestações, como mote e como prática, tem papel essencial na obra e na vida de Nabókov. É com ela que ele inicia sua trajetória literária, é por meio delaque ele retorna à Rússia e à língua russa. A relação do escritor com o tradutor e a (auto)tradução é crucial e a Tese tem o propósito de refletir sobre não uma Arte da Tradução nabokoviana, mas Artes da Tradução, já que transformam o tradutor em escritor, o autotradutor em revisor, e o revisor em reescritor.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.05.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      URSO, Graziela Schneider. Versões de Nabókov. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-16082016-152515/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Urso, G. S. (2016). Versões de Nabókov (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-16082016-152515/
    • NLM

      Urso GS. Versões de Nabókov [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-16082016-152515/
    • Vancouver

      Urso GS. Versões de Nabókov [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-16082016-152515/

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