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Análise da irradiância ultravioleta eritematosa sobre a região metropolitana de São Paulo (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: BARROS, KÁTIA MENDES DE - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Subjects: AEROSSOL; RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA; TRANSFERÊNCIA RADIATIVA
  • Language: Português
  • Abstract: A radiação ultravioleta que atinge o topo da atmosfera sofre diversos mecanismos de atenuação na atmosfera até chegar à superfície. Os fatores que têm maior influência sobre esta são a posição geográfica, altitude, presença de aerossóis, nuvens, quantidade de ozônio e albedo da superfície. Diversos estudos tem tentado quantificar a participação de um ou mais atenuadores nesta região espectral. Este trabalho apresenta os resultados da análise da influência de nuvens, aerossóis e da coluna total de ozônio, bem como efeitos de suas variações sobre a radiação ultravioleta eritematosa (UVE) na região metropolitana de São Paulo (RMSP), através de comparações de dados medidos por 2 biômetros UV e UVB-501 com simulações numéricas realizadas com o código de transferência radiativa LibRadtran. Dados do sensor Total Ozone Mapping Spectrometer (TOMS) abordo dos satélites Nimbus 7, Meteor 3 e Earth Probe e do sensor Ozone Monitoring Instrument (OMI) abordo do satélite Aura foram utilizados para o estudo da climatologia da coluna total de ozônio (TOC) na RMSP. Valores da profundidade óptica do aerossol (AOD) em 550 nm foram calculados a partir de medidas do instrumento CIMEL da rede AERONET, e então selecionados alguns dias de céu sem nuvens para o estudo de três modelos ópticos de aerossol em função do albedo simples em 550nm, definidos como mais espalhador ('ÔMEGA' 0550nm=0,76) Foram geradas também simulações de irradiância incidente em superfície no espectro solar total (G) a fim de comparar com os dados do piranômetro CM21. O modelo mais absorvedor foi o que melhor representou a atmosfera tanto no UVE como no G. Para o estudo da variação da TOC e dias com nuvens foi utilizado o modelo moderadamente absorvedor. Variando-se a TOC em ± 10% observa-se que a alteração na simulação de UVE é maior do que 10%. Para os dias de nuvem, foi utilizada uma concentração de fundo de aerossol (Continuação)(Continua) (AOD550nm=0,15) além dos dados de raio efetivo (Reff) e conteúdo integrado de água líquida/gelo (LWC) do produto 2B-CWC-RO do satélite CloudSat. Devido ao fato de a passagem do satélite ser pontual e as nuvens apresentarem alta variabilidade temporal, os modelos não representaram bem as medições, chegando a superestimar em 185% em um dia com nuvens de gelo. Ao fazer extrapolações nos valores de LWC, porém, foi possível diminuir essa superestimativa para 24% na média. Por fim foram gerados modelos empíricos da dose diária e horária de UVE para a RMSP, além de uma análise individual de cada atenuador em relação à UVE e G, mostrando que além da sazonalidade, as nuvens são o grande responsável pela variação da UVE na RMSP.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.05.2016

  • How to cite
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    • ABNT

      BARROS, Kátia Mendes de. Análise da irradiância ultravioleta eritematosa sobre a região metropolitana de São Paulo. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Barros, K. M. de. (2016). Análise da irradiância ultravioleta eritematosa sobre a região metropolitana de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Barros KM de. Análise da irradiância ultravioleta eritematosa sobre a região metropolitana de São Paulo. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Barros KM de. Análise da irradiância ultravioleta eritematosa sobre a região metropolitana de São Paulo. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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