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Disfunção temporomandibular e dor orofacial em pacientes com deformidades: caracterização de amostra (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTARELLI, REINALDO JOSÉ - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MNE
  • Subjects: DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS; DOR FACIAL; ANORMALIDADES CRANIOFACIAIS; OCLUSÃO DENTÁRIA; MAXILA; PROGNATISMO; MANDÍBULA; TRANSTORNOS DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
  • Keywords: Malocclusion
  • Language: Português
  • Abstract: As deformidades dentofaciais são anomalias orofaciais que podem prejudicar a mastigação, respiração, fonação, estética e o estado nutricional. Embora alguns estudos às associem com DTM e dor orofacial, existem controvérsias a respeito, sendo indispensável uma padronização das amostras. OBJETIVO; este estudo teve por objetivo caracterizar amostra de pacientes com deformidades dentofaciais nos seguintes aspectos: sóciodemográfico, presença e tipo de deformidade; prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular; dor orofacial em outras regiões do corpo. MÉTODO: no período compreendido entre 27 de abril de 2012 a 27 de abril de2014, de 365 pacientes elegíveis preencheram os critérios de inclusão 134 pacientes (71 mulheres e 63 homens). Estes foram divididos em três grupos de acordo com a classificação de Capelloza, sendo: Grupo 1/Padrão I –(n=42) PACIENTES SEM DISCREPÂNCIA MAXILO-FACIAL (CONTROLE) (Padrão I de face), sem assimetrias e com dimensões verticais da face equilibradas; Grupo 2/Padrão II – (n+52) pacientes com discrepância maxilo-mandibular onde a mandíbula é retruída em relação à maxila com ou sem assimetrias e Grupo 3/Padrão III – (n=40) pacientes com discrepância maxilo-mandibular onde a mandíbula é protuída em relação à maxila com ou sem assimetrias. Os instrumentos de avaliação foram: Ficha clínica de Cirurgia Ortognática, ficha clínica de do orofacial (EDOF-HC) Eixos I e II. Os dados foram tabulados em planilha no programa Excell (Microsoft). Foram usados os testes estatísticos para Análise de Variância a um e dois fatores, teste t de Student, teste do Qui-quadrado, teste exato de Fischer e teste de regressão logística para avaliar os fatores de risco para dores faciais. O programa Windows SPSS 15.0 com nível de significância de 95% foi utilizado para auxiliar na elaboração da estatística e foi adotado um p=0,05. RESULTADO: a amostra auxiliar na elaboração da ehomens com idade com média de idade em 21, 52+-4,52 anos variando de 16 a 30 anos. Na amostra total não houve diferença em relação ao gênero (p=0,77 – teste Qui-Quadrado) e em relação a raça (p=0,47 – teste Qui-Quadrado). Em relação às condições dental e facial, a mordida profunda e a mordida cruzada posterior foram as mais frequentes, porém não houve diferença estatisticamente significante (p=0,06 – teste Qui-Quadrado). Sendo que o Grupo 3 apresentou maoir prevalência de mordida profunda associada com a mordida cruzada anterior r posterior sobre os demais grupos estatisticamente significante (p=0,01) – teste Qui-Quadrado). Quanto a queixa de dor facial, esta variou de 26,87% (segundo o questionário RDC/TMD Eixos I e II) à 38,06%(segundo a ficha EDOF-HC) (P=0,58- teste Qui-quadrado), também não houve diferença entre os grupos em relação a dor de cabeça 65% (p+0,64 – teste Qui-quadrado, dor de ouvido 13%(p+0,81 – teste Qui-Quadrado). A frequência quinzenal foi maior no Grupo 3 (p=0,04 – teste Qui-Quadrado); não houve diferença entre os grupos em relação ao bruxismo, sendo 5,97% com queixa (p+0,405 – teste Qui-Quadrado)........ CONCLUSÃO: Não foi encontrada relação entre os Grupos 1,2 e 3 da Classificação de Capelloza com DTM ou com relatos de dor facial; porém a frequência quinzenal de dor facial foi mais frequente no grupo três; a ocorrência de sintomas físicos não específicos moderados foi estatisticamente diferente no Grupo 3. Na amostra total: 10,45% apresentaram deslocamento de disco no lado direito e 11,94% no lado esquerdo; dor na face foi relatada em 38,6%; dor de cabeça em 48,51% ; dor no corpo em 23,13% e dor no ouvidoem 9,70%. Aumentaram o risco para ter dor na face (ficha EDOF-HC): ter pela menos um deformidade dentofacial, dor de cabeça e dor de ouvido; e pelo questionário RDC/TMD: gênero feminino, sinais e sintomas de depressão e dor no corpo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 21.09.2016
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      SANTARELLI, Reinaldo José. Disfunção temporomandibular e dor orofacial em pacientes com deformidades: caracterização de amostra. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-14122016-111953/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Santarelli, R. J. (2016). Disfunção temporomandibular e dor orofacial em pacientes com deformidades: caracterização de amostra (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-14122016-111953/
    • NLM

      Santarelli RJ. Disfunção temporomandibular e dor orofacial em pacientes com deformidades: caracterização de amostra [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-14122016-111953/
    • Vancouver

      Santarelli RJ. Disfunção temporomandibular e dor orofacial em pacientes com deformidades: caracterização de amostra [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-14122016-111953/

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