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Hormônio de crescimento como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em ciclos de reprodução assistida de pacientes más respondedoras (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: CAMPOS, CAROLINA OLIVEIRA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGO
  • Subjects: HORMÔNIO DO CRESCIMENTO; TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO; OVÁRIO
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O manejo de pacientes com má resposta à indução de ovulação em ciclos de Reprodução Assistida (RA) tem sido um dos maiores desafios na lida com pacientes inférteis. Neste sentido, a literatura tem atribuído grande importância do hormônio de crescimento (GH) no campo reprodutivo, o que tem levado a utilização deste hormônio como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em tratamentos de RA, em especial nestas pacientes com má resposta ovariana (POR). Estudos sugerem que o GH tenha a capacidade de modular a esteroidogênese e a gametogênese, atuando na diferenciação das gônadas, na secreção de gonadotrofinas e na responsividade a elas. Embora os mecanismos de atuação do hormônio não sejam completamente conhecidos, sabe-se que ele atua de modo benéfico na maturação oocitária (citoplasmática e/ou nuclear). Objetivo: analisar a influência do GH em mulheres POR submetidas a ciclos de RA com relação à qualidade da resposta à estimulação. Métodos: ensaio clínico aberto e não randomizado com pacientes submetidas a ciclos de RA em que se testou a associação ou não de GH, como coadjuvante da indução de ovulação com gonadotrofinas para se aumentar o número de oócitos obtidos em pacientes más respondedoras e analisar a produção de transcritos de genes envolvidos na foliculogênese e oogênese pelas células do cumulus (CC) (CYP19A1, LHR e PTGS2), os quais são marcadores da competência oocitária. Resultados: Não houve diferença entre os grupos com relação à idade média, tipo e causa de infertilidade, duração do estímulo ovariano e dose de gonadotrofinas utilizadas entre as pacientes, nem quanto ao diâmetro e número de folículos aspirados, número de oócitos injetados e taxa de fertilização. Houve diferença quanto ao número de oócitos MI, que foi maior para o grupo GH (p=0,0067) e também nesse grupo houve uma maiorincidência de corpos refráteis no citoplasma oocitário (32%, p=0,0488). Além disso, os oócitos do grupo controle apresentaram maior expansão do complexus cumulus oophorus, com maior medida horizontal (p=0,0051), medida vertical (p=0,0081) e medida média (0,0035). Os embriões desse grupo apresentaram mais blastômeros regulares no 3° dia de desenvolvimento do que os embriões do grupo GH (66,67%, p=0,0134). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto as taxas de gravidez bioquímica (p=0,6858) e taxas de aborto (p=0,8101), bem como não houve diferença entre os níveis de transcritos dos genes LHR e PTGS2 pelas CC. Já no grupo GH as CC apresentaram expressão diminuída do gene CYP19A1. Conclusão: o uso do GH causou alguma interferência nas vias de expressão da aromatase e em algumas características oocitárias e embrionárias, entretanto, não foi possível identificar se estas modificações seriam benéficas para o processo reprodutivo e que justificasse seu uso na prática clínica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.08.2017

  • How to cite
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    • ABNT

      CAMPOS, Carolina Oliveira. Hormônio de crescimento como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em ciclos de reprodução assistida de pacientes más respondedoras. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Campos, C. O. (2017). Hormônio de crescimento como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em ciclos de reprodução assistida de pacientes más respondedoras (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Campos CO. Hormônio de crescimento como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em ciclos de reprodução assistida de pacientes más respondedoras. 2017 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Campos CO. Hormônio de crescimento como coadjuvante à estimulação ovariana controlada em ciclos de reprodução assistida de pacientes más respondedoras. 2017 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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