O IMC elevado no início da vida adulta é fator de risco para incidência precoce de doenças crônicas não transmissíveis?: 2. adultos Brasil (PNS-2013) (2017)
- Authors:
- USP affiliated authors: CONDE, WOLNEY LISBÔA - FSP ; VILLAR, BETZABETH SLATER - FSP
- Unidade: FSP
- Subjects: JOVENS; ADULTOS; ÍNDICE DE MASSA CORPORAL; DOENÇA CRÔNICA; FATORES DE RISCO
- Language: Português
- Abstract: Objetivos: Analisar o efeito do Índice de Massa Corporal (IMC) aos 20 anos sobre a incidência precoce de 3 das doenças crônicas não transmissíveis (câncer, hipertensão arterial e diabetes melitus) mais prevalentes durante a vida adulta. Métodos: Utilizamos dados da PNS-2013(Brasil) sobre idade de incidência de câncer, hipertensão arterial e diabetes [3DCNT], IMC aos 20 anos [IMC20], idade atual, etnia, escolaridade, renda domiciliar, atividade física, tempo de tabagismo e consumo álcool. A regressão de Cox foi usada para estimar o efeito (harzard ratio[HR]) do IMC20 sobre o tempo de incidência de qualquer das 3 DCNT entre adultos de 30 a 49 anos, ajustado para as demais variáveis. Resultados: Homens com IMC20 acima de 25kg/m2 apresentam HR=1,9 e acima de 30kg/m2 HR=4,2 de serem diagnosticados com uma das 3DCNT antes de 50 anos. Entre mulheres, os riscos foram, respectivamente, de HR=1,4 e HR=2,1. Alta escolarização foi fator protetor em homens (HR=0,98) e mulheres (HR=0,96). Entre mulheres cor da pele não-branca é fator de proteção; para homens, residir em área rural também é fator protetor. Obesidade aos 20 anos antecipa em 8 anos, relativamente aos pares com excesso de peso, a incidência de uma das 3DCNT entre homens e 4 anos entre mulheres. Conclusão: O IMC do início da vida adulta é fator de risco elevado e modificável para incidência de uma das 3DCNT. Os efeitos diretos e indiretos do IMC20 são multiplicativos e indicam a relevância de prevenir o ganho excessivo de peso durante e ao final da adolescência
- Imprenta:
- Publisher: Abrasco
- Publisher place: Florianópolis
- Date published: 2017
- Source:
- Título do periódico: Resumos
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Epidemiologia
-
ABNT
CONDE, Wolney Lisboa et al. O IMC elevado no início da vida adulta é fator de risco para incidência precoce de doenças crônicas não transmissíveis?: 2. adultos Brasil (PNS-2013). 2017, Anais.. Florianópolis: Abrasco, 2017. Disponível em: http://epi.org.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=17982&id_atividade=2332&tipo=#topo. Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Conde, W. L., Slater Villar, B., Silva, J. C., & Mazzeti, C. M. da S. (2017). O IMC elevado no início da vida adulta é fator de risco para incidência precoce de doenças crônicas não transmissíveis?: 2. adultos Brasil (PNS-2013). In Resumos. Florianópolis: Abrasco. Recuperado de http://epi.org.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=17982&id_atividade=2332&tipo=#topo -
NLM
Conde WL, Slater Villar B, Silva JC, Mazzeti CM da S. O IMC elevado no início da vida adulta é fator de risco para incidência precoce de doenças crônicas não transmissíveis?: 2. adultos Brasil (PNS-2013) [Internet]. Resumos. 2017 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://epi.org.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=17982&id_atividade=2332&tipo=#topo -
Vancouver
Conde WL, Slater Villar B, Silva JC, Mazzeti CM da S. O IMC elevado no início da vida adulta é fator de risco para incidência precoce de doenças crônicas não transmissíveis?: 2. adultos Brasil (PNS-2013) [Internet]. Resumos. 2017 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://epi.org.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=17982&id_atividade=2332&tipo=#topo - Escala de violência intrafamiliar e escolar a partir da teoria da resposta ao item
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