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Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVEIRA, SHEYLA GUIMARÃES - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENP
  • Subjects: FORÇA MUSCULAR; PERÍNEO; PARTO; ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
  • Keywords: Assoalho pélvico; Dispareunia; Dyspareunia; Incontinência urinária; Lacerações; Lacerations; Obstetric Nursing; Pelvic Floor; Perineum; Urinary Incontinence
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392).Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais.Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.06.2017
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Sheyla Guimaraes. Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-27042018-112045/. Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Oliveira, S. G. (2017). Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-27042018-112045/
    • NLM

      Oliveira SG. Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte [Internet]. 2017 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-27042018-112045/
    • Vancouver

      Oliveira SG. Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte [Internet]. 2017 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-27042018-112045/

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