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Motivação e autonomia dos estudantes de graduação em enfermagem à luz da teoria da autodeterminação (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: GONÇALVES, GEISA COLEBRUSCO DE SOUZA - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENO
  • Subjects: AUTODETERMINAÇÃO; MOTIVAÇÃO; ENSINO SUPERIOR; GRADUAÇÃO; BACHARELADO; ENFERMAGEM
  • Keywords: Autonomia Pessoal; Autonomia Profissional; Education; Nursing; Baccalaureate; Motivation; Personal autonomy; Professional autonomy; Students; Nursing
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Autonomia é tema recorrente na educação em enfermagem e referida como necessária para florescer a motivação intrínseca. Objetivos: avaliar as evidências de validade da Escala de Motivação Acadêmica EMA, identificar os tipos de motivação dos estudantes, identificar e comparar os tipos de motivação acadêmica em função das variáveis de caracterização da amostra; identificar e interpretar a concepção de autonomia, a escolha pela graduação em enfermagem e a permanência no curso relacionadas aos tipos de motivação. Método: pesquisa de método misto, quantitativa-qualitativa, explanatória sequencial, realizada em instituição de ensino de graduação em enfermagem, com 205 estudantes na etapa quantitativa, por meio da aplicação da Escala de Motivação Acadêmica, e com 31 estudantes na etapa qualitativa, por meio de entrevista individual. Resultados: Acerca da dimensionalidade da escala, os resultados indicaram a extração de três fatores/tipos de motivação: intrínseca, extrínseca e desmotivação. Na descrição dos tipos de motivação, os estudantes apresentaram maior média na motivação extrínseca comparada às médias de motivação intrínseca e desmotivação. Na comparação dos fatores/tipos de motivação com as características da amostra, diferenças significativas foram encontradas no fator desmotivação em função do ano corrente do curso, na satisfação em cursar a graduação e orientação dos elementos citados pelos estudantes para cursar a enfermagem. No fator/tipo motivação extrínseca, diferenças significativas foram encontradas na comparação com a idade.E em relação ao fator/tipo motivação intrínseca diferenças significativas foram encontradas na comparação com ter realizado curso preparatório para vestibular e ter cursado graduação anterior à enfermagem. Nas demais características, sexo, local onde cursou ensino médio, formação prévia em curso técnico, enfermagem como primeira opção e apoio familiar, não foram verificadas diferenças significativas em nenhum dos fatores/tipos de motivação. Os resultados da etapa qualitativa permitiram a construção de cinco categorias: Reflexões sobre o conceito de autonomia, como construção gradativa, como tomada de decisão e referida a partir da prática profissional; Reflexões sobre o exercício da autonomia, vivenciadas na ação prática do estudante, na relação estudante-docente e momentos de ausência de autonomia; Motivação para a escolha da graduação em enfermagem, motivação mais autônoma e motivação extrínseca; Motivação para permanecer na graduação em enfermagem, motivação autônoma, motivação ligada a elementos externos e desmotivação; Estratégias de ensino e autonomia do estudante relacionadas à postura do docente, estratégias que estimulam e as que não estimulam a autonomia do estudante, com construção de quadro comparativo sobre as percepções dos estudantes acerca das estratégias de ensino citadas. Conclusões: O estudo confirmou a estrutura da EMA a partir de três fatores, considerada alternativa parcimoniosa à sua versão original.O perfil dos estudantes é de motivado extrinsecamente e autodeterminado, com baixa média de desmotivação. Algumas diferenças estatísticas entre grupos encontradas demonstrou congruência com o postulado pela teoria. Os estudantes apresentaram concepção de autonomia por meio de experiências vivenciadas na graduação, seja na sua ocorrência positiva ou a partir da ausência de autonomia. A motivação para cursar e permanecer na graduação em enfermagem foi referida tanto acerca de formas mais autônomas como nas formas extrínsecas, além de desmotivação para permanecer no curso. Acerca do apoio à autonomia e estratégias de ensino, os estudantes referiram que a interferência maior se relacionou à postura do docente.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.09.2017
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      GONÇALVES, Geisa Colebrusco de Souza. Motivação e autonomia dos estudantes de graduação em enfermagem à luz da teoria da autodeterminação. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18092018-125132/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Gonçalves, G. C. de S. (2017). Motivação e autonomia dos estudantes de graduação em enfermagem à luz da teoria da autodeterminação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18092018-125132/
    • NLM

      Gonçalves GC de S. Motivação e autonomia dos estudantes de graduação em enfermagem à luz da teoria da autodeterminação [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18092018-125132/
    • Vancouver

      Gonçalves GC de S. Motivação e autonomia dos estudantes de graduação em enfermagem à luz da teoria da autodeterminação [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-18092018-125132/


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