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Uma 'Mãe de Deus flagelante': santidade e heresia em Para Akhmátova de Marina Tsvetáieva (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: NOGUEIRA, ANDRÉ BACCIOTTI - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLO
  • Subjects: LITERATURA RUSSA; TRADUÇÃO; POESIA
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Marina Tsvetáieva (18921941) escreveu a Anna Akhmátova (18891966), em carta de 1921: "Eu sonhei com você, com o futuro livrinho... um tipo de magia antiga, algo como uma prece (o mais preciso seria dizer ao contrário). E, quando despertei, já sabia que o escreveria". Esse livrinho, em particular o ciclo de poemas Para Akhmátova, escrito por Tsvetáieva em 1916, será nosso objeto de tradução e análise neste trabalho. Essa característica de Tsvetáieva, esse escrever para seus poetas prediletos (e isso inclui outros de seus contemporâneos: Blok, Maiakóvski, Pasternak...), suas dedicatórias poéticas são aqui analisadas. Quanto ao Para Akhmátova, o que teria Tsvetáieva querido dizer com uma prece... ao contrário e de que modo isso se verifica no poema? É o que buscamos responder ao nos deter sobre essa imagem poética, usada por Tsvetáieva para descrever sua homenageada: "Uma Mãe de Deus flagelante". Investigamos a seita religiosa dos khlisti, ou khlistovki (isto é, os flagelantes), que existiu na Rússia entre meados do século XVII e os fins da década de 1930. Que universo de implicações essa referência contém? De que maneira Tsvetáieva a usa para descrever certos traços religiosos (ou seria o caso dizer ao contrário) existentes na poesia akhmatoviana? Finalmente, analisamos a seita como um tema biográfico, narrado por Tsvetáieva em suas memórias de infância (As Flagelantes, 1934). Em que medida as relações amistosas de sua família com as Kirílovnas, flagelantes de Tarussa, e a atraçãoda pequena Marina por aquelas religiosas, meio santas e meio heréticas (essa mesma atração pelo diabólico, a que Tsvetáieva se refere em outra narrativa da infância: O Diabo, 1935); em que medida essa inversão dos signos religiosos não estaria gravada na identidade da poeta e em sua poesia? Quais traços se averiguam, em sua obra poética, do que se poderia chamar uma "consciência cismática"? Enfim, falamos na existência do cenotáfio de Tsvetáieva, monumento funerário localizado na cidade de Tarussa, conforme desejo expresso pela poeta, no local onde ficava, naqueles tempos, o cemitério das flagelantes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.03.2018
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      NOGUEIRA, André Bacciotti. Uma 'Mãe de Deus flagelante': santidade e heresia em Para Akhmátova de Marina Tsvetáieva. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-29082018-142032/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Nogueira, A. B. (2018). Uma 'Mãe de Deus flagelante': santidade e heresia em Para Akhmátova de Marina Tsvetáieva (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-29082018-142032/
    • NLM

      Nogueira AB. Uma 'Mãe de Deus flagelante': santidade e heresia em Para Akhmátova de Marina Tsvetáieva [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-29082018-142032/
    • Vancouver

      Nogueira AB. Uma 'Mãe de Deus flagelante': santidade e heresia em Para Akhmátova de Marina Tsvetáieva [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-29082018-142032/

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