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Modelagem e análise In Silico das variantes européias da oncoproteína E6 do Papilomavírus humano tipo 16 (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: TAMAROZZI, ELVIRA REGINA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RGE
  • Subjects: HPV; PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS; NEOPLASIAS DO COLO UTERINO; GEOMETRIA E MODELAGEM COMPUTACIONAL
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O câncer cervical é a quarta maior neoplasia registrada, atingindo mulheres em todo mundo e a oncopatologia mais estudada associada ao Papilomavírus Humano (HPV). A Região Precoce E do genoma viral codifica seis proteínas não estruturais e, dentre elas a E6 de alto risco oncogênico devido à sua função de controlar a transformação celular. O HPV está presente em quase todos os casos de câncer cervical, com prevalência do tipo 16 que, sozinho, representa até 70% de todos os casos de câncer cervical em todo o mundo. A substituição pontual de nucleotídeos (SNP) ao longo de todo gene do vírus deu origem a variantes virais como as variantes européias R17G, H85Y, L90V e CB da E6 do HPV tipo 16 (E6HPV16), mais comumente encontradas e relacionadas ao câncer cervical. Na última década, vários estudos investigaram SNPs que ocorrem na E6 e sua relação com o aumento da oncogênicidade do vírus, emergindo a oncoproteína E6 como potencial alvo terapêutico. O presente estudo teve como objetivo modelar e analisar as estruturas tridimensionais das quatro variantes européias. Modelos completos foram obtidos por meio de modelagem molecular por homologia. As análises das estruturas tridimensionais consistiram em buscar diferenças estruturais que justificassem possíveis alterações do grau de oncogênicidade causado pelas variantes européias. As mutações que dão origem as variantes européias não ocorreram em regiões que pudessem causar diferenças de potencial eletrostático e perfil de hidrofobicidade no sítio de ligação das proteínas, porém a análise estrutural mostrou diferenças em relação ao tamanho de área e volume dos sítios. A simulação de dinâmica molecular mostrou que as mutações que dão origem as variantes européias não trazem prejuízos à estabilidade estrutural dessas proteínas. As análises de RMSD e RMSF mostraram que as variantes européiasapresentam diferenças quanto à flexibilidade estrutural e comportamento dinâmico entre elas e se comparadas a E6HPV16, sendo essas diferenças relevantes, pois podem ser um indicativo de que cada variante se comporte de uma maneira especifica quando em complexo com seus alvos moleculares p53 e E6AP. Assim, pode-se concluir que, estruturalmente, pode haver indícios de que a função oncogênica das variantes européias de E6HPV16 é conservada e que as diferenças de tamanho de sítio de ligação, flexibilidade estrutural e comportamento dinâmico podem influenciar a persistência viral e diferenças do grau de oncogênicidade mediado por elas. Os resultados aqui obtidos são importantes tanto para o desenvolvimento de pesquisas para drug Discovery, quanto para futuros estudos epidemiológicos e de potencial biológico para a melhor compreensão funcional dessas proteínas e seu papel na carcinogênese mediada pelo HPV16
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.12.2016

  • How to cite
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    • ABNT

      TAMAROZZI, Elvira Regina. Modelagem e análise In Silico das variantes européias da oncoproteína E6 do Papilomavírus humano tipo 16. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016. . Acesso em: 25 abr. 2024.
    • APA

      Tamarozzi, E. R. (2016). Modelagem e análise In Silico das variantes européias da oncoproteína E6 do Papilomavírus humano tipo 16 (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Tamarozzi ER. Modelagem e análise In Silico das variantes européias da oncoproteína E6 do Papilomavírus humano tipo 16. 2016 ;[citado 2024 abr. 25 ]
    • Vancouver

      Tamarozzi ER. Modelagem e análise In Silico das variantes européias da oncoproteína E6 do Papilomavírus humano tipo 16. 2016 ;[citado 2024 abr. 25 ]


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