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Efeito de peptídeos do grão de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre os mecanismos de absorção e síntese de colesterol (2018)

  • Authors:
  • Autor USP: MENEZES, AMANDA CAROLINE CARDOSO CORRÊA CARLOS - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HNT
  • DOI: 10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137
  • Subjects: COLESTEROL; AMARANTO; HIPERCOLESTEROLEMIA; PEPTÍDEOS; EXPRESSÃO GÊNICA
  • Keywords: Transportadores de Colesterol
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Doenças cardiovasculares constituem importante causa de morte em todo mundo e a hipercolesterolemia está diretamente relacionada como fator agravante desta morbidade. A dieta desempenha papel importante neste processo e alguns alimentos como o amaranto, especialmente sua proteína, tem mostrado capacidade de redução do colesterol plasmático. Estudos sugerem que este efeito está relacionado a peptídeos formados durante a digestão da sua proteína, os quais desempenham um papel importante na regulação e modulação do metabolismo lipídico. Os efeitos hipocolesterolêmicos, já observados, indicam o uso da proteína do amaranto como um composto bioativo direcionado para a promoção da saúde. Considerando que os efeitos hipocolesterolêmicos destes peptídeos são complexos e há diversas hipóteses formuladas, torna-se importante a realização de estudos visando avaliar a interação dos peptídeos na absorção intestinal do colesterol e da sua modulação genética. Objetivos: Verificar os efeitos do hidrolisado da farinha do grão de amaranto na absorção de colesterol e modulação de genes ABCA1, ABCG1, NPC1L1, AMPK, HMGR e SREBP-2em células Caco-2, e modulação dos genes ABCG8, HMGR, SREBP-2 e AMPKem enterócitos de hamsters. Metodologia: O amaranto foi triturado, sua farinha desengordurada e sua proteína isolada, com posterior digestão in vitro e filtração dos peptídeos.Três experimentos in vitro foram conduzidos com as células: permeação de hidrolisado, permeação de colesterol e de efeito sob a expressão gênica. No primeiro, o hidrolisado proteico de amaranto foi permeado em culturas celulares de Caco-2 no tempo de 2 horas. O permeato foi coletado e analisado por LC/MS/MS. No segundo, o hidrolisado de amaranto foi incorporado a micelas de colesterol e incubados em culturas celulares, nas concentrações de 1,0 mg/ml, e 3,0 mg/ml em tempos de 2h. Também em concentrações de 3,0 mg/ml foi adicionado albumina e caseína para efeito comparativo. O conteúdo de colesterol na porção apical e basolateral foi analisado em HPLC. O terceiro experimento foi avaliaçãoda exposição do hidrolisado, em concentrações de 0,5 mg/ml, 1,0 mg/ml e 3,0 mg/ml, em tempos de 2h e 12h. Após este período, foi realizada a extração de RNA total, avaliação de rendimento e integridade do material; medida quantitativa de expressão de RNAm por RT-PCR e quantificação relativa da expressão por ?CT dos genes ABCA1, ABCG1, ABCG8, NPC1L1, AMP1, HMGR e SREBP-2das células Caco-2 e tecido intestinal de hamsters, coletados em ensaios anteriores. Resultados: Na permeação de colesterol não houve diferença entre as concentrações dos hidrolisados proteicos e controle, porém o hidrolisado de amaranto em 1,0 mg/ml demonstrou uma tendência em diminuir a absorção de colesterol (p = 0,05). Na exposição das células Caco-2 aos peptídeos por 2h, houve uma diminuição nas concentrações de RNAm dos genes ABCA1, NPC1L1, AMPK, HMGR e SREBP-2 nas concentrações de 3,0 mg/ml.O tempo de exposição de 12h apresentou resultados semelhantes ao tempo de 2h. Somente a expressão gênica de ABCG8foi influenciada pelo isolado proteico de amaranto no experimento in vivo. Conclusão: A partir do exposto, podemos concluir que os peptídeos do grão de amaranto influenciam o metabolismo de colesterol por mecanismos genéticos. Portanto, torna-se uma alternativa a ser introduzida na dieta de indivíduos saudáveis e em pacientes com hipercolesterolemia, visando a prevenção de agravos e como estratégia de terapia adicional no controle dos níveis de LDL-c plasmático. Contudo, mais experimentos in vivo e em humanos são necessários para estabelecer a dose efetiva para consumo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.10.2018
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      MENEZES, Amanda Caroline Cardoso Corrêa Carlos. Efeito de peptídeos do grão de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre os mecanismos de absorção e síntese de colesterol. 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Menezes, A. C. C. C. C. (2018). Efeito de peptídeos do grão de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre os mecanismos de absorção e síntese de colesterol (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137
    • NLM

      Menezes ACCCC. Efeito de peptídeos do grão de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre os mecanismos de absorção e síntese de colesterol [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137
    • Vancouver

      Menezes ACCCC. Efeito de peptídeos do grão de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre os mecanismos de absorção e síntese de colesterol [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-10102018-075137


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