Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE (2018)
- Authors:
- USP affiliated authors: SECOLI, SILVIA REGINA - EE ; LIEBER, NICOLINA SILVANA ROMANO - FSP ; MARQUESINI, ERIKA APARECIDA - EE ; FABRETTI, SANDRA DE CARVALHO - FSP ; CORONA, LIGIANA PIRES - FSP
- Unidades: EE; FSP
- Sigla do Departamento: ENC
- DOI: 10.1590/1980-549720180007.supl.2
- Subjects: AUTOMEDICAÇÃO; IDOSOS; ESTUDOS DE COORTES; USO DE MEDICAMENTOS
- Language: Português
- Abstract: Introdução: Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. Essa prática é ainda pouco explorada entre idosos de acordo com outros estudos baseados em dados populacionais. Objetivo: Examinar as tendências da prática de automedicação dos idosos do Estudo SABE entre 2006 e 2010. Método: Estudo de base populacional cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). A amostra de 2006 foi constituída de 1.258 idosos e a de 2010, de 865 idosos que utilizaram medicamentos. Resultados: Observou-se redução da automedicação de 42,3% em 2006 para 18,2% em 2010. Em ambos os períodos, as classes terapêuticas predominantes foram as dos medicamentos com ação no sistema nervoso (27,9% em 2006 e 29,6% em 2010) e trato alimentar e metabolismo (25,5% em 2006 e 35,9% em 2010). Entre os medicamentos mais usados nos anos de 2006 e 2010 estão os analgésicos/anti-inflamatórios e vitaminas. Houve tendência a declínio da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre 2006 (26,4%) e 2010 (18,1%). O idoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação em 2006 (65,2%) e 2010 (66,5%). Conclusão: A extensão da prática de automedicação nos idosos do SABE apresentou redução entre 2006 e 2010, porém o emprego de medicamentos que oferecem risco à saúde ainda foi relatado. Desse modo, os achados reforçam a importância de monitorar, avaliar e educar continuamente os idosos acerca dos riscos e benefícios do consumo de medicamentos, sobretudo daqueles isentos de prescrição
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Revista Brasileira de Epidemiologia
- ISSN: 1980-5497
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 21, supl. 2, e180007, 2018
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by
-
ABNT
SECOLI, Silvia Regina et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, 2018Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Secoli, S. R., Marquesini, E. A., Fabretti, S. de C., Corona, L. P., & Romano-Lieber, N. S. (2018). Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia, 21. doi:10.1590/1980-549720180007.supl.2 -
NLM
Secoli SR, Marquesini EA, Fabretti S de C, Corona LP, Romano-Lieber NS. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2018 ; 21[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2 -
Vancouver
Secoli SR, Marquesini EA, Fabretti S de C, Corona LP, Romano-Lieber NS. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE [Internet]. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2018 ; 21[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2 - Sobrevida de idosos e exposição à polifarmácia no município de São Paulo: estudo SABE
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Informações sobre o DOI: 10.1590/1980-549720180007.supl.2 (Fonte: oaDOI API)
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Tipo | Nome | Link | |
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SECOLI, S R doc 114e.pdf | Direct link |
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