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Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: REZENDE, LUIS GUILHERME ROSIFINI ALVES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCO
  • Subjects: MICROCIRURGIA; NEOPLASIAS; PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS OPERATÓRIOS; TRANSPLANTE ÓSSEO; SARCOMA; REIMPLANTE; OSSO E OSSOS
  • Keywords: Bone transplantation; Microcirurgia; Microsurgery; Neoplasias; Neoplasms; Operative procedures; Procedimentos operatórios; Transplante ósseo
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Uma das alternativas para a reconstrução óssea após ressecção segmentar de ossos portadores de sarcomas é o reimplante de autoenxerto desvitalizado. Muitos autores preferem associar a fíbula vascularizada em casos de ressecções maiores que 10 a 12 centímetros. Não existem dados que demonstrem a viabilidade destes enxertos de fíbula vascularizados a longo prazo e que, portanto, favoreceriam a revitalização do autoenxerto desvitalizado. Apesar da irradiação extracorpórea e o congelamento serem bastante utilizados, a literatura não aponta estudos que comparem os dois métodos. Além disso, apesar da cintilografia ser um método tradicional de avaliação de viabilidade do enxerto de fíbula vascularizado pouco se sabe sobre a persistência da permeabilidade do pedículo anastomosado. O objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente a viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada associado ao autoenxerto desvitalizado no seguimento a longo prazo, em pacientes submetidos à reconstrução óssea para tumores malignos segmentares, por meio de radiografia, cintilografia e angiotomografia. Os objetivos secundários foram: comparar a viabilidade da fíbula nas técnicas de desvitalização por irradiação ou congelamento e comparar a cintilografia e a angiotomografia para avaliação da viabilidade do enxerto. Para tanto, realizou-se estudo retrospectivo no qual foram selecionados 37 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, submetidos à reconstrução por reimplante de autoenxerto desvitalizado associado ao enxerto de fíbula vascularizado no período entre 2002 a 2018. Foram excluídos pacientes que faleceram ou com seguimento inferior a 24 meses. Dos 25 pacientes restantes, um foi submetido a dois procedimentos em membros diferentes. Os 26 procedimentos foram analisados individualmente. A desvitalização do segmento ósseo portador de tumor foi realizada porirradiação extracorpórea em 14 procedimentos e congelamento por nitrogênio líquido em 12 procedimentos. A viabilidade do enxerto foi avaliada retrospectivamente por radiografias, cintilografias ósseas e angiotomografias realizadas rotineiramente no seguimento pós-operatório. A consolidação foi avaliada por radiografias nas osteotomias metafisárias e diafisárias. A cintilografia avaliou a presença de captação óssea, traduzindo atividade metabólica como osso viável. E a angiotomografia avaliou a presença de fluxo sanguíneo no pedículo da fíbula. Os resultados obtidos mostraram que a taxa de consolidação foi de 88,5% no foco diafisário e de 96,2% no metafisário. A taxa de viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada avaliada pela cintilografia foi de 96,2% e, pela presença de fluxo na angiotomografia, também de 96,2%. Não foi observada diferença entre os métodos de desvitalização. Observou-se correlação de 100% quando comparada a presença de fluxo na angiotomografia com a presença de captação na cintilografia óssea (p = 1,000). Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos concluiu-se que: a) 96,2 % dos enxertos de fíbula vascularizados permaneceram viáveis 24 meses após a implantação; b) não houve diferença entre desvitalização por irradiação ou congelamento nas condições estudadas; c) houve concordância praticamente absoluta entre a cintilografia e a angiotomografia para avaliação da viabilidade do enxerto vascularizado
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.11.2020
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      REZENDE, Luis Guilherme Rosifini Alves. Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo. 2020. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08022021-142332/. Acesso em: 03 jun. 2024.
    • APA

      Rezende, L. G. R. A. (2020). Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08022021-142332/
    • NLM

      Rezende LGRA. Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 03 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08022021-142332/
    • Vancouver

      Rezende LGRA. Análise da viabilidade do enxerto de fíbula vascularizada no seguimento a longo prazo [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 03 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08022021-142332/


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