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Ecomorphological evolution of South-American Colubroidea snakes (Squamata: Serpentes) (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: FERREIRA, GABRIEL SPANGHERO VICENTE - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Subjects: SERPENTES; COLUBRIDAE; ECOLOGIA ANIMAL; FILOGENIA; MORFOLOGIA ANIMAL
  • Keywords: Alongamento; Arborealidade; Arboreality; Colubrid; Colubrídeo; Ecomorfologia; Ecomorphology; Razão Área de Superfície por Volume; Slenderness; Surface Area to Volume
  • Agências de fomento:
  • Language: Inglês
  • Abstract: Esta dissertação explorou padrões ecomorfológicos em serpentes colubrídios sul-americanas, testando associações entre a forma corpórea e parâmetros ecológicos. Ferramentas de métodos comparativo filogenético foram utilizadas para responder as questões macroevolutivas relacionadas à evolução da forma corpórea em serpentes que diferem no uso de microhabitats e no período de atividade. Os principais pressupostos assumem associações entre forma (morfologia) e função (locomoção e termorregulação em diferentes ambientes), premissas corroboradas por estudos funcionais anteriores com serpentes vivas. A dissertação é composta por dois capítulos, os quais utilizaram medidas morfológicas obtidas em 61 espécies de serpentes das famílias Colubridae e Dipsadidae e informações ecológicas disponíveis na literatura. O primeiro capítulo resgatou evidências de morfologia funcional relacionada à locomoção em diferentes estruturas de habitat já propostas por outros estudos de modo a suportar previsões de padrões convergentes de alongamento e comprimento de cauda associados a diferentes graus de arborealidade em Colubroidea. Comparamos os padrões de alongamento e os padrões de comprimento da cauda para avaliar se ambas as características evoluíram sob pressões ambientais semelhantes relacionadas à arborealidade. Para testar nossas previsões, construímos uma base de dados composta por medidas morfológicas - comprimento rostro-cloacal (CRC), circunferência do meio do corpo (CMC) e comprimento da cauda. Assim como outra base de dados composta por informações ecológicas (índice de arborealidade). As associações entre a circunferência média relativa do corpo (um proxy de alongamento) e o comprimento relativo da cauda com diferentes graus de arborealidade foram testadas usando duas ferramentas de métodos comparativo filogenético: 1) mínimos quadradosgeneralizados filogenéticos (PGLS - sigla em inglês) e 2) modelos evolutivos. A evolução morfológica do grupo compreendeu a especialização no uso de microhabitats arbóreos associada ao aumento no alongamento corporal, todavia as espécies arbóreas delgadas não necessariamente exibiram caudas mais longas. Foi proposto que, mesmo que ambas as características estejam relacionadas ao estilo de vida arbóreo em geral, o comprimento da cauda é aparentemente similar entre as espécies arborícolas e independente do grau de arborealidade. Enquanto que, o alongamento possivelmente evoluiu associado à frequência do tempo gasto em substrato arbóreo. O segundo capítulo resgatou a teoria da dinâmica de troca de calor relacionada à variação na forma corporal para investigar associações entre a relação Área de Superfície para Volume (S/V) e uso diferencial de ambientes térmicos. Nosso objetivo foi investigar se as espécies que exploram ambientes térmicos semelhantes (derivados de microhabitats semelhantes), como fossorial, terrestre e arbóreo, ou que são ativas em períodos diurnos semelhantes (diurno ou noturno) evoluíram proporções de S/V similares, que provavelmente diferem daquelas observadas entre espécies que exploram microhabitats dissimilares ou divergem no período de atividade. Construímos uma base de dados morfológicos e uma base de dados ecológicos para cada espécie. Métodos usados em estereologia aplicada e geometria foram resgatados para compilar os dados morfológicos de S/V, e informações disponíveis da literatura foram usadas para construir a base de dados ecológica. Associações ecomorfológicas entre S/V e diferentes categorias ecológicas foram testadas usando PGLS e ANOVAs filogenéticas. Não foi identificado diferenças nos padrões de S/V entre as espécies que usam microhabitats distintos ou diferem nos períodos de atividade. Possivelmenteas serpentes desenvolveram traços fisiológicos e comportamentais que permitem explorar uma variedade de ambientes térmicos distintos. Em concordância com estudos prévios, este estudo indica que, serpentes em geral não evoluíram com padrões morfológicos específicos associados às variáveis térmicas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.12.2020
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      FERREIRA, Gabriel Spanghero Vicente. Ecomorphological evolution of South-American Colubroidea snakes (Squamata: Serpentes). 2020. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-06082021-203827/. Acesso em: 21 maio 2024.
    • APA

      Ferreira, G. S. V. (2020). Ecomorphological evolution of South-American Colubroidea snakes (Squamata: Serpentes) (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-06082021-203827/
    • NLM

      Ferreira GSV. Ecomorphological evolution of South-American Colubroidea snakes (Squamata: Serpentes) [Internet]. 2020 ;[citado 2024 maio 21 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-06082021-203827/
    • Vancouver

      Ferreira GSV. Ecomorphological evolution of South-American Colubroidea snakes (Squamata: Serpentes) [Internet]. 2020 ;[citado 2024 maio 21 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-06082021-203827/

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