Exportar registro bibliográfico


Métricas:

Caracterização e influência da ausência de melatonina materna sobre o metabolismo glicídico, hepático e adiposo de descendentes machos submetidos a diferentes desafios ambientais (2020)

  • Autores:
  • Autor USP: BELPIEDE, LUCIANA TOCCI - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMB
  • DOI: 10.11606/T.42.2020.tde-23092021-174047
  • Assuntos: MELATONINA; GLÂNDULA PINEAL; RESISTÊNCIA À INSULINA; HOMEOSTASE; TECIDO ADIPOSO; RATOS WISTAR; METABOLISMO ENERGÉTICO
  • Palavras-chave do autor: brown adipose tissue; dieta hiperlipídica; energy metabolism; high fat diet; insulin sensitivity; liver tissue; Maternal melatonin; Melatonina materna; metabolismo energético; sensibilidade à insulina; tecido adiposo branco; tecido adiposo marrom; tecido hepático; white adipose tissue
  • Idioma: Português
  • Resumo: A melatonina é produzida por todo ser vivo, sistemicamente, pela glândula pineal e é capaz de controlar diversas funções fisiológicas, além de modular a interface materno-fetal. A melatonina materna possui importante função na maturação de ritmicidade do feto e no preparo do neonato às interações/desafios com o meio externo, além de ser imprescindível em seu desenvolvimento metabólico. O tecido hepático exerce diversas funções metabólicas para garantir a homeostase glicêmica, além de utilizar glicose, o fígado é capaz de sintetizá-la e liberá-la para a circulação sanguínea em determinadas situações. A insulina liberada em período pós-prandial, interage com receptores específicos e promove uma cascata de sinalização intracelular responsável pela ativação de enzimas específicas que, por sua vez, recrutarão fatores transcricionais reguladores de genes lipogênicos, entretanto, na resistência à insulina hepática, essas vias não se ativam e recrutam-se vias associadas a gliconeogênese, por exemplo. O tecido adiposo branco, que há tempos foi reconhecido apenas por sua função no armazenamento, atualmente é considerado significante para homeostase energética: quanto maior seu volume, maior sua participação na homeostase glicêmica, porém, quando a resistência à insulina se instala nesse tecido, pode exacerbar a hiperglicemia e provocar desajustes metabólicos. Em conjunto com demais tecidos metabolicamente ativos, o tecido adiposo marrom também participa da homeostase energético por meio do controle da temperatura corporal com aumento no consumo de energia pela termogênese, além de se correlacionar, na idade adulta, com melhor sensibilidade à insulina e controle glicêmico. O objetivo do trabalho foi caracterizar a influência da ausência de melatonina materna, durante a gestação e lactação, em tecidos metabolicamente ativos e o impacto funcional dessas caraO estudo foi inicialmente conduzido com ratas wistar que constituíram os seguintes grupos experimentais: grupo controle; grupo com ausência experimental de melatonina pineal (pinealectomizadas) e grupo de fêmeas pinealectomizadas com reposição oral terapêutica de melatonina a 1mg/Kg peso/dia. Para seus descendentes machos, cada grupo foi subdividido de acordo com a ração experimental a ser utilizada (ração normolipídica e ração hiperlipídica), ao longo de 12 semanas, cuja principal diferença relaciona-se à distribuição de macronutrientes. As evidências mostraram que, filhotes de mães pinealectomizadas apresentaram aumento de peso corporal no desmame, maior índice de Lee, maior glicemia e resistência à insulina; reduzida expressão do transportador de glicose em tecidos adiposos branco e marrom, aumento de expressão de alguns genes termogênicos e de diferenciação celular no tecido adiposo marrom que, por sua vez, não correponderam à eficiência funcional observadas nas análises de termografia, e maior dificuldade em termorregular pela cauda. A ausência materna de melatonina durante a gestação impactou em características metabólicas da prole com diferente magnitude nos parâmetros metabólicos, moleculares e funcionais de seus descendentes machos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.07.2020
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.42.2020.tde-23092021-174047 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      BELPIEDE, Luciana Tocci. Caracterização e influência da ausência de melatonina materna sobre o metabolismo glicídico, hepático e adiposo de descendentes machos submetidos a diferentes desafios ambientais. 2020. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-23092021-174047/. Acesso em: 11 jun. 2024.
    • APA

      Belpiede, L. T. (2020). Caracterização e influência da ausência de melatonina materna sobre o metabolismo glicídico, hepático e adiposo de descendentes machos submetidos a diferentes desafios ambientais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-23092021-174047/
    • NLM

      Belpiede LT. Caracterização e influência da ausência de melatonina materna sobre o metabolismo glicídico, hepático e adiposo de descendentes machos submetidos a diferentes desafios ambientais [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 11 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-23092021-174047/
    • Vancouver

      Belpiede LT. Caracterização e influência da ausência de melatonina materna sobre o metabolismo glicídico, hepático e adiposo de descendentes machos submetidos a diferentes desafios ambientais [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 11 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-23092021-174047/


Biblioteca Digital de Produção Intelectual da Universidade de São Paulo     2012 - 2024