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Avaliação das interações plaquetas-melanoma em eventos metastáticos utilizando a insularina (GST-INS) como modelo de estudo (2023)

  • Authors:
  • Autor USP: MENDONÇA, RAFAELA SILVA - ICB
  • Unidade: ICB
  • Sigla do Departamento: BMI
  • Subjects: IMUNOLOGIA; MELANOMA; NEOPLASIAS EMBRIONÁRIAS DE CÉLULAS GERMINATIVAS; INTEGRINAS; PROTEÍNAS DA MEMBRANA; CÉLULAS ENDOTELIAIS; PLAQUETAS SANGUÍNEAS; CÉLULAS CULTIVADAS DE TUMOR; METÁSTASE NEOPLÁSICA
  • Keywords: Células endoteliais; Disintegrin; Disintegrina; Endothelial cells; Integrinas; Integrins; Melanoma; Melanoma; Plaquetas; Platelets
  • Language: Português
  • Abstract: Integrinas αvβ3 e IIbβ3 promovem a interação entre plaqueta-melanoma e melanomamicroambiente. A insularina (GST-INS) é uma disintegrina recombinante que inibe as integrinas αIIbβ3 presentes na superfície das plaquetas, e αvβ3 presentes em células endoteliais e tumorais. Essas integrinas participam dos mecanismos de metástase e invasão tumoral. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o papel das membranas plaquetárias (MP), utilizando como modelo de estudo células de melanoma humano SK-MEL-28 (ME), além de verificar a ação da GST-INS, nesses eventos. Para isso em placas de cultura com Matrigel foram adicionadas às células ME ou HUVECs, prétratadas com GST-INS, GST ou Aggrastat®, na presença de MP. Para o ensaio de invasão tumoral, utilizou-se o transwell onde as células ME foram pré-incubadas com as mesmas proteínas, na presença de MP por 48 hs. Para o ensaio de competição, células ME foram pré-tratadas com GST-INS e adicionadas à placa sob componentes da matriz ou com colágeno I na forma íntegra, ou desnaturada por pH ou termicamente. Nossos resultadosmostraram que célulasME ouHUVECs tratadas pela MP, apresentam uma morfologia migratória em relação as células não estimuladas. Diferentemente, em amostras incubadas com GST-INS, as células ME ou células HUVECs foram incapazes de formar túbulos. Além disso, células ME incubadas com MP tornaram-se mais invasivas. Porém, GST-INS inibiu a capacidade de invasão dessas células ao Matrigel.Já no ensaio de competição com diferentes ligantes da matriz extracelular a GST-INS também foi capaz de inibir a adesão de ME ao fibrinogênio e ao colágeno tipo I. Ao comparar a adesão de células ME ao colágeno I na forma íntegra ou desnaturada, a GST-INS apresentou maior inibição na adesão de ME ao colágeno desnaturado. Tal resultado, provavelmente é decorrente do fato de que o colágeno desnaturado expõe a sequência RGD, reconhecida pelas integrinas αvβ3,15 diferentemente do colágeno íntegro, onde a sequência RGD não é acessível. Entretanto, a incubação das ME com MP estimularam a adesão celular ao colágeno íntegro, sugerindo a liberação de MMPs pelas células estimuladas, hidrolisando o colágeno e, consequentemente expondo o sítio de ligação, favorecendo a adesão das ME ao colágeno íntegro. Os ensaios de expressão gênica, demonstraram que células ME incubadas com MP apresentam maior expressão de MMP-9, Ang-2 e TGF-β, em relação a expressão das células ME não estimuladas por MP. Por outro lado, GST-INS modulou negativamente a expressão desses genes, mesmo na vigência do estímulo com MP, o que explicaria a inibição dos eventos avaliados. Assim, o bloqueio simultâneo da integrina deMP, αIIbβ3 e da integrina v3 pela GST-INS impede o contato de MP com as células ME ou HUVECs, importantes para a vasculogênese, angiogênese, adesão à matriz extracelular e para a invasão tumoral. Além disso, a inibição dos eventos estudados é suportada pela modulação negativaAlém disso, a inibição dos eventos estudados é suportada pela modulação negativa da GST-INS na expressão de genes relacionados a fenótipos pró-metastáticos como Ang-2, MMP-9 e TGF-β. Dessa forma, a GST-INS torna-se uma potencial ferramenta para o desenvolvimento de antagonistas de integrinas que atuem na progressão tumoral dependente de plaquetas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.05.2023
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    • ABNT

      MENDONÇA, Rafaela Silva. Avaliação das interações plaquetas-melanoma em eventos metastáticos utilizando a insularina (GST-INS) como modelo de estudo. 2023. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-18092023-160847/. Acesso em: 31 maio 2024.
    • APA

      Mendonça, R. S. (2023). Avaliação das interações plaquetas-melanoma em eventos metastáticos utilizando a insularina (GST-INS) como modelo de estudo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-18092023-160847/
    • NLM

      Mendonça RS. Avaliação das interações plaquetas-melanoma em eventos metastáticos utilizando a insularina (GST-INS) como modelo de estudo [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 31 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-18092023-160847/
    • Vancouver

      Mendonça RS. Avaliação das interações plaquetas-melanoma em eventos metastáticos utilizando a insularina (GST-INS) como modelo de estudo [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 31 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-18092023-160847/


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